Peça seu cartão de crédito agora, preencha as informações abaixo:

em menos de 1 minuto e grátis

Precisamos do seu nome completo. Precisamos do seu nome completo.
Precisamos do seu CPF Precisamos de um CPF válido
Precisamos do seu celular. Digite somente números.
Precisamos do seu e-mail. Aqui precisamos de um email válido.
Ops. Está diferente do campo acima.
Para prosseguir, você deve concordar com as políticas de privacidade.

Complete as informações abaixo para pedir sua conta PJ

Precisamos seu nome completo. Precisamos seu nome completo.
Precisamos do seu CPF Precisamos de um CPF válido
Precisamos do seu CNPJ Precisamos de um CNPJ válido
Precisamos do seu e-mail. Aqui precisamos de um email válido.
Ops. Está diferente do campo acima.
Para prosseguir, você deve concordar com as políticas de privacidade.

O que é e para que serve...

O que é e para que serve a Lei de Responsabilidade Fiscal?

Assim como nas finanças pessoais, é essencial para a gestão das contas públicas que os governos controlem gastos, criem metas e paguem as dívidas.



O que é e para que serve a Lei de Responsabilidade Fiscal? Imagem mostra uma calculadora roxa em fundo geométrico tricolor: roxo, verde escuro e verde claro.

Pagar as contas em dia, controlar gastos, criar metas financeiras e guardar dinheiro são tarefas difíceis não só para a população brasileira, mas também para o Estado. Garantir que os governantes prestem contas de forma transparente, respeitem os limites de gastos e paguem as dívidas públicas são algumas das regras previstas na Lei de Responsabilidade Fiscal. 

Inspirada em outros exemplos bem sucedidos ao redor do mundo, como Estados Unidos e Nova Zelândia, a chamada LRF busca garantir a saúde financeira do Estado em relação aos seus gastos, não ultrapassando limites de despesas e contratações de funcionários, por exemplo. 

Entenda abaixo o que é e para que serve a Lei de Responsabilidade Fiscal. 

O que é a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)?

A Lei de Responsabilidade Fiscal (LCP 101) é uma lei complementar sancionada no ano 2.000 com o objetivo de trazer mais transparência e controle na gestão das contas públicas. De acordo com a Agência Senado, a Lei de Responsabilidade Fiscal tem como premissas básicas o planejamento, o controle, a transparência e a responsabilização – criando a cultura de responsabilidade na gestão fiscal e de entrega de contas saudáveis para os próximos gestores. 

O que é a Lei de Diretrizes Orçamentárias? 

A quem se aplica a Lei de Responsabilidade Fiscal?

A Lei de Responsabilidade Fiscal se aplica a todos os governantes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário nos governos federal, estadual e municipal. Ou seja, todo governante no Brasil precisa adotar as medidas previstas na LRF e garantir que estejam sendo cumpridas as regras e critérios que levam à saúde financeira das contas públicas.  

No site do Ministério da Fazenda é possível conferir a tabela que relaciona todas as infrações previstas na LRF e suas respectivas penalidades.

Para que serve a Lei de Responsabilidade Fiscal?

A Lei de Responsabilidade Fiscal serve para melhorar a gestão das contas públicas no Brasil, fixando limites de despesas, não comprometendo o orçamento do governo e garantindo a saúde financeira do país a longo prazo. Por exemplo, nenhum governante pode criar uma nova despesa que dure por mais de dois anos sem indicar de onde vai sair o dinheiro para custeá-la – e sem a necessidade de reduzir outras despesas essenciais já existentes.

Contudo, assim como em outras leis, a LRF vem sendo alterada desde sua publicação para ser atualizada e levar em conta os gastos do cenário em questão. Um exemplo foi a Lei complementar nº173 que, em maio de 2020, estabeleceu exceções aos limites de gastos devido ao enfrentamento da Covid-19. 

A Lei de Responsabilidade Fiscal também serve para controlar as finanças públicas em anos de eleição, impedindo que o dinheiro público seja usado em benefício do atual governo. 

Art. 73 § 10. No ano em que se realizar eleição, fica proibida a distribuição gratuita de bens, valores ou benefícios por parte da Administração Pública, exceto nos casos de calamidade pública, de estado de emergência ou de programas sociais autorizados em lei e já em execução orçamentária no exercício anterior, casos em que o Ministério Público poderá promover o acompanhamento de sua execução financeira e administrativa. 

Quais são os principais pontos da Lei de Responsabilidade Fiscal?

Gastos com as pessoas funcionárias, gastos em ano de eleições, o valor da dívida pública, as metas fiscais e as compensações são os principais pontos da Lei de Resposabilidade Fiscal, de acordo com o Ministério da Economia. Saiba abaixo mais detalhes sobre cada um deles.  

Gastos com pessoal

A Lei de Responsabilidade Fiscal limita os gastos com pessoal de acordo com o percentual de Receita Corrente Líquida (RCL) de cada Poder em sua respectiva esfera do Governo, sendo:

  • Para a União, os limites máximos para gastos com pessoal de 50% da Receita Corrente Líquida (RCL);
  • Nos Estados, os limites máximos para gastos com pessoal de 60% da Receita Corrente Líquida (RCL); 
  • Nos Municípios, os limites máximos para gastos com pessoal de 60% da Receita Corrente Líquida;

Gastos com pessoal incluem salários, férias, direitos trabalhistas, pensionistas, concursos públicos para contratação de novos funcionários e tudo que se relacione com os recursos humanos do estado. Caso o governante em mandato ultrapasse esses limites, é preciso tomar providências para se enquadrar nas regras em um prazo de oito meses, correndo o risco de sofrer penalidades caso não seja tomada nenhuma ação dentro do período estipulado.  

Dívida pública

Assim como no controle de gastos com pessoal, os limites para a dívida pública são estabelecidos de acordo com o percentual da Receita Corrente Líquida (RCL) da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Basicamente, os governantes precisam respeitar a relação entre a dívida e a capacidade do governo em pagá-la. 

Assim como nas finanças pessoais, o endividamento para pagamento de despesas do dia a dia é um dos indicativos de que as contas estão no vermelho. Caso isso venha a acontecer, o governante deverá adotar medidas e se enquadrar nas regras em até 12 meses. Caso não resolva a situação, dificilmente o governante conseguirá contratar crédito em bancos públicos e privados. 

Metas fiscais

A cada três anos, os governantes precisam estabelecer metas fiscais baseadas no quanto de dinheiro o estado arrecada menos as suas despesas. Dessa forma, é possível ter mais transparência na hora de acompanhar as contas públicas e, principalmente, em tempo de corrigir problemas fiscais e entender a opinião pública no melhoramento da gestão. 

Compensações

Imagine que você ganhe R$ 3 mil por mês e tenha R$ 2 mil em despesas fixas. Você planeja comprar um carro novo, mas isso comprometeria R$ 800 do seu orçamento, sobrando apenas R$ 200 por mês para construir a sua reserva de emergência, fazer investimentos, entre outros planos. Caso queira comprá-lo mesmo assim, será preciso reduzir os gastos ou encontrar alguma forma de ganhar mais dinheiro, certo? 

A mesma lógica é aplicada às contas públicas. Caso um governante queira criar uma nova despesa pública por um prazo superior a dois anos, é preciso indicar qual será a sua fonte de receita – ou qual despesa será reduzida.

Ano de eleição

Em anos de eleição, as contas públicas ficam ainda mais restritas com o objetivo de impedir que o governo em exercício use o dinheiro público para autopromoção e uma possível reeleição. A Lei de Responsabilidade Fiscal impede, por exemplo, que em ano de eleição: 

  • O governante consiga contratar crédito usando receitas futuras como garantia;
  • Tenha despesas que não possam ser pagas no mesmo ano, a não ser que exista disponibilidade de caixa;
  • Qualquer ação que aumente a despesa de pessoal nos Poderes Legislativo e Executivo nos 180 dias anteriores ao final da legislatura ou mandato dos chefes do Poder Executivo.

Leia mais sobre política e economia: 

O que é política monetária: tudo para entender a economia de um país

Como será o futuro da economia daqui 100 anos?

Como a economia global afeta o seu bolso no Brasil?

Este conteúdo faz parte da missão do Nubank de devolver às pessoas o controle sobre a sua vida financeira. Ainda não conhece o Nubank? Saiba mais sobre nossos produtos e a nossa história

Esse artigo foi útil? Avalie

Obrigado pela avaliação

Média: 4.63 / 5

Você já votou neste post