Que o LinkedIn é a maior rede social profissional do mundo, com mais de 850 milhões de usuários conectados, você provavelmente já sabe. Mas, em meio a tanta gente, o que é necessário para se destacar? Como melhorar o perfil do LinkedIn? Essas dúvidas, comuns a tantos candidatos, tem uma resposta mais simples do que parece.
Na opinião de Gabriela Amâncio, especialista em recrutamento e seleção do Nubank, o LinkedIn é uma grande vitrine para quem busca uma oportunidade no mercado de trabalho. “Os recrutadores realmente usam a plataforma para encontrar talentos e perfis completos têm mais chance de aparecer na nossa busca”, explica.
Ou seja: saber vender o seu trabalho é algo muito importante. Confira, abaixo, como melhorar o perfil no LinkedIn usando 8 estratégias práticas.
1. Escolha um título profissional com palavras-chave fortes
O título profissional disponível logo abaixo do seu nome deve incluir palavras-chave que tornem o seu perfil visível na plataforma.
Em geral, os recrutadores buscam os candidatos a partir de uma pesquisa de palavras-chave baseadas no tipo de vaga disponível na empresa. Desse modo, eles conseguem filtrar os perfis que têm aderência ou não ao que é esperado na posição em questão.
Não entendeu? Gabriela explica: “Por exemplo, se eu estou trabalhando com uma posição de engenharia, eu vou olhar se o perfil tem palavras-chave relacionadas a engenharia. Para que a pessoa seja encontrada nessa pesquisa inicial, é fundamental que ela use palavras objetivas”.
É muito importante que você não use este espaço para incluir frases como “em busca de oportunidades” ou “estou disponível”. Por mais que isso seja verdade, não são essas as frases que um recrutador irá considerar para encontrar profissionais na plataforma. “Se o perfil não tem as palavras-chave relacionadas à vaga, é muito provável que o candidato não seja encontrado nas buscas”, diz Amâncio.
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2. Inclua informações relevantes no resumo do seu perfil
Se o seu título profissional bate com o que o recrutador pesquisa, o próximo passo é analisar seu resumo profissional, na área “Sobre”. Este é um espaço em que você deve contar, de forma resumida, qual é a sua trajetória profissional, quais são os seus objetivos de carreira e se está disponível para novos contatos.
Além de descrever as empresas por onde passou, é desejável que você inclua informações rápidas sobre os seus conhecimentos e as ferramentas que sabe utilizar. Destaque suas habilidades e lembre-se de adicionar palavras-chave relacionadas a sua área de atuação. Elas aumentam sua visibilidade nos resultados de pesquisa.
3. Descreva sua trajetória profissional
Logo abaixo da área “Sobre”, há um campo para que você liste suas experiências anteriores, em ordem cronológica reversa. Neste espaço, vale a pena ser o mais detalhista possível. Descreva suas realizações, responsabilidades e, quando houver, forneça números e resultados tangíveis.
Quanto maior o nível de detalhamento, maiores serão as chances de você ser abordado por um recrutador. “Se eu entro em um perfil sem descrição de experiência e sem uma boa apresentação, eu não consigo ter um parâmetro para entender se o candidato tem as habilidades e competências necessárias para a vaga disponível”, completa Gabriela Amâncio.
4. Descreva seu histórico acadêmico
Além do histórico profissional, você também deve listar seu histórico acadêmico. Você pode citar tanto a graduação de nível superior, quanto curtos livres e outras capacitações adquiridas ao longo da sua trajetória, mas seja honesto em relação ao seu nível de habilidade em cada competência listada.
Por exemplo: se uma vaga solicita inglês intermediário, provavelmente é porque ela necessita de uma habilidade específica de conversação. Indicar uma habilidade sem tê-la pode causar frustração e te prejudicar no processo seletivo.
5. Escolha uma boa foto de perfil
Incluir uma boa foto no LinkedIn não é mero capricho. Além de chamar atenção, os perfis com foto recebem 27 vezes mais visualizações do que os perfis sem foto, segundo a própria plataforma. Isso significa que o algoritmo da rede prioriza perfis completos.
“Clicar em um perfil com foto é muito mais interessante do que clicar em um perfil com o ícone genérico que não me diz nada sobre a pessoa”, diz Amâncio. Em relação ao dress code (código de vestuário, em português), a profissional completa dizendo que é recomendado que a pessoa use aquilo que a faça se sentir confortável.
“Não precisa ser uma foto super formal se isso não faz parte da sua realidade. Escolher uma foto nítida, com um fundo neutro e boa iluminação é mais importante do que vestir um terno completo, por exemplo”, finaliza. A foto do LinkedIn deve ser compatível com o ambiente de trabalho que você almeja. Que roupa você usaria em um dia normal no escritório? É um ótimo termômetro para entender se está adequado.
6. Peça recomendações de colegas de trabalho
Peça recomendações aos seus colegas de trabalho e escreva recomendações para outros colegas sempre que possível. Isso ajuda os recrutadores a ter mais de uma referência disponível sobre o seu trabalho.
7. Se aproprie de ferramentas gratuitas do próprio LinkedIn
Se você está em dúvidas se o seu perfil tem ou não tudo aquilo que é necessário para surpreender os recrutadores, é possível usar ferramentas da própria plataforma para medir e aumentar o seu sucesso na rede.
A primeira delas se chama Social Selling Index (SSI). Ele é uma espécie de indicador de qualidade do seu perfil e mede sua conta em quatro categorias:
- Estabelecimento de marca profissional;
- Encontrar pessoas certas;
- Interagir com insights;
- Construção de relacionamentos.
A partir dessas métricas, ele mede a eficácia do seu perfil com uma nota de 0 a 100. Uma nota alta (ou seja, acima de 80 pontos), indica que o seu perfil pode ganhar uma posição de destaque dentro da sua área de atuação. Para acessar o índice SSI, é só fazer login com os dados do seu perfil no link: linkedin.com/sales/ssi.
Além disso, você também pode realizar cursos gratuitos do próprio LinkedIn. Eles funcionam como uma mentoria para que você destrave todo o potencial da rede social e contemplam diferentes níveis de carreira e áreas de atuação.
“Todas as ferramentas gratuitas disponíveis já são o suficiente para que um candidato encontre boas oportunidades e seja encontrado também. Investir em você e em criar um perfil completo e robusto na plataforma pode ser mais interessante do que pagar para ter acesso a outras ferramentas exclusivas”, diz Gabriela Amâncio.
8. Não tenha medo de abordar recrutadores
Se você acredita que tem as competências necessárias para uma vaga específica, que tal abrir contato com um recrutador? Gabriela explica que você não será mal interpretado por isso, pelo contrário.
“Por mais que a pessoa não tenha uma vaga para você naquele momento, ela pode te direcionar para a página de carreiras da empresa e lembrar de você no momento em que surgir alguma oportunidade relacionada com a sua área de conhecimento”, pondera.
Lembre-se: o LinkedIn é uma plataforma de networking profissional poderosa. Não tenha medo de usá-la a seu favor.
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