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Educação financeira para...

Educação financeira para surdos: como a falta de informação em Libras impacta a comunidade?

A inclusão é importante e necessária – e tem a ver com dinheiro também. Confira o que o influenciador Gabriel Isaac (que é surdo) pensa a respeito da educação financeira para pessoas com deficiência auditiva.



Imagem de uma mesa clara, em cima: um porta canetas, canetas, duas velas, relógio, calculadora branca, um porta documentos preto e fichas em tons de roxo.

Em 2022, o número de pessoas surdas no Brasil passava dos 10 milhões, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). E essas pessoas ainda enfrentam muitas dificuldades ao lidar com situações importantes do dia a dia – incluindo a educação financeira.

O criador de conteúdo e designer gráfico Gabriel Isaac é surdo e, em seu canal, divulga informações sobre a cultura das pessoas surdas, Libras, direitos, acessibilidade e dicas de comportamento e entretenimento.

A seguir, confira o que ele pensa a respeito da educação financeira e mercado de trabalho para a comunidade surda.

29 expressões e perguntas capacitistas para excluir de vez do vocabulário

Educação financeira em Libras 

A educação financeira representa um aspecto fundamental na formação de uma pessoa em que, infelizmente, a exclusão ainda se faz presente. Para o influenciador, a falta de recursos educacionais acessíveis em Libras limita o acesso da comunidade surda a conhecimentos cruciais sobre gestão financeira e investimentos. 

“Nossa sociedade enfrenta desafios cotidianos significativos no que tange a inclusão plena de indivíduos com deficiência auditiva, um reflexo de sistemas ainda não completamente preparados para abraçar a diversidade em sua totalidade”, comenta Gabriel Isaac. “Como indivíduo surdo e fluente em Libras, tenho experimentado as barreiras quanto às oportunidades que emergem nesse contexto. Libras não é apenas um meio de comunicação; é o veículo através do qual me conecto socialmente, expresso meus pensamentos e compreendo o mundo à minha volta”. 

Para o analista de atendimento ao cliente do Nubank, Flávio Lopes, de 32 anos, que também é surdo, pessoas com deficiência auditiva nem sempre têm as melhores experiências quando o assunto é educação financeira.

“É fundamental garantir que as informações sejam disponibilizadas de maneira acessível e inclusiva, como por exemplo: vídeos com legendas, melhores recursos visuais e materiais escritos”, sugere o analista. “Quando se tem uma inclusão, eu consigo ter o conhecimento, me desenvolver. Com isso, me sinto parte de um todo, com as pessoas que também estão se desenvolvendo quando o assunto é educação financeira, complementa.

Flávio Lopes, que tem perda auditiva bilateral (ou seja, não escuta 100% em ambos os ouvidos), sente que a falta de acessibilidade está relacionada à falta de conhecimento das pessoas acerca das deficiências.

“A conscientização e a criação de oportunidades educativas adaptadas são pontos essenciais para garantir que a surdez não impeça o desenvolvimento financeiro pessoal e a realização de sonhos e objetivos”, expõe o influenciador Gabriel Isaac. “Ao compartilhar minha jornada, busco inspirar mudanças nas percepções e no apoio institucional para que a deficiência auditiva não seja vista como um obstáculo intransponível”, conta ele.

Surdos no mercado de trabalho

Em 2022, 5,1 milhões de pessoas com deficiência estavam no mercado de trabalho brasileiro – e cerca de 12 milhões fora dele, segundo dados do IBGE. Ainda de acordo com as informações, a taxa de participação no mercado de trabalho das pessoas sem deficiência foi de 66,4%, enquanto entre as pessoas com deficiência essa taxa era de apenas 29,2%. 

A desigualdade persiste mesmo entre as pessoas com nível superior: nesse caso, a taxa de participação foi de 54,7% para pessoas com deficiência e 84,2% para as sem deficiência.

“Existe uma lacuna significativa na sociedade e no mercado de trabalho, em que o potencial de profissionais surdos frequentemente é subestimado, focando-se na deficiência auditiva em detrimento das competências e qualificações”, comenta Gabriel Isaac. “No âmbito profissional, desafios surgem diariamente, reforçando minha missão pessoal de derrubar essas barreiras e promover o reconhecimento das capacidades da comunidade surda”. 

No mercado de trabalho, as pessoas com deficiência auditiva tendem a enfrentar barreiras de comunicação por se tratar de uma deficiência invisível. “Nas empresas, é importante educar colaboradores sobre a deficiência, além de disponibilizar intérpretes em reuniões e treinamentos, adotar tecnologias de comunicação acessíveis, como softwares de transcrição de áudio em tempo real, entre outros”, diz Flávio Lopes. 

“Quando ingressei no mercado de trabalho, tinha muito receio de que o ambiente não me proporcionasse adaptações suficientes e acessibilidade para conseguir executar bem meu trabalho e, por isso, demorei muito para me efetivar em um emprego”, conta ele. “Consequentemente, isso atrapalhou minha vida financeira”. 

Ele, que integra o NuPlural, grupo de afinidade de pessoas com deficiência do Nubank, ressalta a importância de programas de inclusão e diversidade para garantir oportunidades iguais no ambiente de trabalho.

Um bom exemplo de inclusão é a rede de gelaterias il Sordo Gelato, com unidades em Salvador (BA), Aracaju (SE) e São Paulo (SP). Nela, todos os atendentes são pessoas com deficiência auditiva, e a experiência do cliente é pensada para que a comunicação aconteça apenas apontando informações sobre o produto a ser consumido, como o tamanho da porção ou se o pagamento é por crédito, débito ou Pix. Assim, a linguagem falada pode ficar de fora da venda sem prejuízo.  

O influenciador digital e empresário, Gabriel Isaac, tem se dedicado a projetos artísticos e empresariais que evidenciam a competência e o talento inerentes aos surdos, desafiando preconceitos e promovendo uma mudança de paradigma. “A formação da minha própria equipe foi um marco na validação do meu trabalho, proporcionando um ambiente onde a liberdade de expressão prevalece”, conta ele. 

A luta pela inclusão financeira (e outros aspectos) não pode parar

Inspiração e incentivo, nas palavras de Gabriel Isaac:

“A inclusão começa no seio familiar, onde o apoio e o incentivo são fundamentais para o desenvolvimento da autoestima e da confiança de indivíduos surdos. As famílias desempenham um papel crucial na motivação para o sucesso profissional e pessoal, contrariando qualquer narrativa que sugira a surdez como um limite para a realização de sonhos.

Minha vivência pessoal, marcada pela consciência das barreiras de acessibilidade desde cedo, reforçou minha determinação em buscar uma vida independente e em promover a inclusão através de minha plataforma digital. Ao compartilhar experiências, projetos e reflexões, viso empoderar a comunidade surda, incentivando a crença em suas capacidades e no direito à inclusão plena.

Assumir o papel de representante dessa luta é algo que encaro com seriedade e comprometimento, consciente do impacto positivo que podemos gerar coletivamente. Em uma era de avanços, ainda temos um longo caminho pela frente para garantir que a acessibilidade e a equidade sejam realidades incontestáveis, promovendo uma inclusão genuína que reconheça as necessidades individuais e celebre a diversidade humana.

A nossa jornada em direção a uma sociedade mais inclusiva é contínua, e requer o compromisso de todos. Através da educação, do trabalho e do apoio comunitário, podemos derrubar as barreiras existentes, garantindo que cada indivíduo, independentemente de suas capacidades auditivas, possa desfrutar de uma vida plena e repleta de oportunidades”, conclui.

Diversidade e inclusão no Nubank

Diversidade, acessibilidade e inclusão são temas importantes para o Nubank – e devem ser discutidos dentro de qualquer empresa. O NuPlural é um dos espaços onde isso já acontece.

O grupo de afinidade de pessoas com deficiência do Nubank é uma comunidade criada para que os funcionários com deficiência compartilhem experiências, ofereçam acolhimento e se apoiem na criação de um ambiente de discussão e troca de vivências.

Entre as ações promovidas pelo grupo, estão reuniões de letramento para os funcionários; palestras; a criação de um guia anticapacitista; colaboração no desenvolvimento de ferramentas de acessibilidade, como o cartão braille e o atendimento em libras; e sugestões de melhorias estruturais nos escritórios onde atuamos.

“O grande diferencial em fazer parte do time de Diversidade e Inclusão é o acolhimento”, comenta o analista de atendimento ao cliente do Nubank. “Porque antes das nossas habilidades profissionais, estão nossos sentimentos, emoções, particularidades e vivências individuais. Quando você acolhe uma pessoa com deficiência e fornece um ambiente seguro para debater temas relevantes, trocar experiências, implementar melhorias que permitam um trabalho adaptativo, gera resultados positivos e agrega valor para a empresa. Isso me faz sentir valorizado, e que não estou sozinho na luta pela inclusão”, pontua Flávio.

Atendimento em Libras do Nubank 

O Nubank possui um canal exclusivo para atendimento em Libras. Para acessar, é só abrir a área “Me ajuda” do app (ícone de interrogação na parte superior da tela), tocar em “Converse com a gente” e selecionar a opção “Atendimento em Libras”.

Esta opção de atendimento está disponível de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, exceto em feriados nacionais. Fora desse horário, o nosso chat continua funcionando 24 horas por dia, todos os dias da semana.

Leia também:

NuLibras: como encontrar os conteúdos com acessibilidade no Nubank

Diversidade e inclusão: como isso contribui com a criação dos produtos e serviços do Nubank?

NuPlural: conheça o grupo de afinidade de pessoas com deficiência do Nubank

Este conteúdo faz parte da missão do Nubank de devolver às pessoas o controle sobre a sua vida financeira. Ainda não conhece o Nubank? Saiba mais sobre nossos produtos e a nossa história.

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