O primeiro passo para planejar uma viagem é escolher o destino. É a partir das características da cidade e país para onde vai viajar que é possível saber o quanto vai gastar, com o que deverá se preocupar e como montar um roteiro.
Por isso mesmo, escolher um destino de viagem não é tão fácil quanto parece. Para aproveitar as férias sem preocupação, aperto ou perrengues, o ideal é que ele seja escolhido depois de analisar alguns pontos importantes – do próprio lugar, da viagem e de outros fatores.
E por que?
Todo mundo tem um país ou cidade que deseja conhecer. Mas nem sempre ele é a melhor opção se você considerar os preços, o clima e características na época em que você pretende viajar, entre outros pontos.
Abaixo, explicamos cada um desses pontos, por que e como você pode se preparar para escolher (bem) um destino de viagem. Antes, vale dizer: não existe regra fixa, mas seguir essas indicações pode te ajudar a fazer uma escolha mais vantajosa.
Quando você pretende viajar
A época do ano é um dos pontos mais importantes a se levar em conta quando você está planejando a viagem. Isso porque, como acontece em todos os países do mundo, existem períodos de alta e baixa temporada que influenciam – e muito! – sua viagem.
Afeta, por exemplo, o quão cheias estarão as atrações turísticas, o preço delas, de hospedagens e restaurantes, entre outros pontos. Algumas atrações podem até estar fechadas em decorrência do clima.
Os períodos de alta e baixa temporada variam de país para país, mas, basicamente:
- Alta temporada é o período em que existe maior número de turistas em determinada região; é também quando os preços tendem a ficar mais altos; normalmente, a alta temporada é o período de verão, mas, alguns destinos específicos, como os de esqui, também têm temporada é no inverno.
- Baixa temporada é o período em que o destino não recebe muitos turistas, normalmente devido ao clima ou a alguma questão que possa atrapalhar as atrações turísticas. Os preços também tendem a ser mais baixos.
Mas não se engane: mesmo na baixa, é possível ter uma elevação nos preços e número de turistas por causa de feriados, como é o caso do Natal e Ano Novo.
No Brasil, por exemplo, a alta temporada acontece entre os meses de dezembro e janeiro, quando ocorrem as festas de final de ano, férias escolares e verão; e julho, quando também ocorrem férias escolares.
Vale ressaltar: não tome como regra que o período de julho e agosto é aquele de alta temporada e o restante do ano, de baixa temporada; isso varia entre cada cidade e região. Um bom lugar para encontrar essa informação é o site do Ministério do Turismo do país ou no site das próprias cidades que conhecerá.
O quão famoso é o destino
Todo ano, a Organização Mundial do Turismo divulga a lista dos destinos mais visitados no ano anterior. Em 2018, por exemplo, os 5 países mais visitados foram França, Espanha, Estados Unidos, China e Itália.
Além dela, existem também listas e rankings dos destinos tendência para os meses e ano seguintes – do site TripAdvisor, do guia de viagens Lonely Planet, da revista de viagens Travel + Leisure, entre outros. São todas conhecidas em todo o mundo e, a partir delas, é possível ter uma ideia de quais destinos estarão mais cheios e até mais caros por conta da demanda.
É uma decisão sua: se preferir aqueles mais badalados, os que estiverem nas tais listas são boas opções; se não for seu caso, o melhor é fugir deles.
Preços e custos
Para organizar uma viagem, ter um orçamento é fundamental – e segui-lo também. Por isso, saber (ou ao menos ter uma ideia) quanto você gastará viajando para determinados destinos é um ponto importante para decidir o seu próximo.
Em sites como o Quanto Custa Viajar, Numbeo e Price of Travel e até em levantamentos da famosa revista The Economist, é possível descobrir o quanto você vai gastar com passagem aérea, hospedagem, alimentação, passeios, transporte, entre outros itens.
Por exemplo: segundo o Quanto Custa Viajar, uma viagem de 10 dias para a capital da Tailândia, Bangkok, em junho de 2019, tem um custo médio de R$ 4.010 por pessoa, que inclui todas as despesas mencionadas acima. Esse valor é calculado a partir dos preços que viajantes informam ao site.
Nos demais sites, os dados estão relacionados ao custo de vida nas cidades e países – são números mais precisos e que dão uma noção ainda maior do quanto a viagem custará fora as passagens aéreas.
Moeda local
Ainda falando de gastos com a viagem, outro fator indispensável é a moeda local do destino que você deseja conhecer, pois é ela que indica qual é o seu poder de compra por lá. Em abril, a média da cotação do dólar americano foi de R$ 3,90 – ou seja, moeda mais valorizada que o real. No mesmo período, o euro teve cotação média de R$ 4,49, também mais alta.
O que isso significa? Significa que em países que tenham o euro como moeda e nos Estados Unidos, você terá menor poder de compra – pagará mais do que pagaria em países com a moeda desvalorizada, como Tailândia, Argentina, entre outros.
Essa não é uma verdade absoluta: mesmo que a moeda seja desvalorizada em relação ao real, os custos ainda podem ser mais altos.
Por isso, pesquisar os preços já na moeda local do destino e fazer a conversão é uma boa forma de ter controle sobre seu orçamento de viagem, além de saber o quanto você vai gastar.
Visto – é obrigatório ou não?
Obter um visto para turista pode sair caro e ser um processo demorado, dependendo do destino.
Se a viagem estiver próxima e seu orçamento, apertado, pode ser uma boa optar por um destino que não obrigue o turista a ter um visto – afinal, já imaginou se o documento não fica pronto para a viagem? Nem sempre este é o caso, mas é importante ficar atento.
Por isso, antes de escolher seu destino, saiba se é necessário ter um visto para viajar até lá. Essa informação pode ser encontrada nos sites do consulado-geral dos países, já em português.
O mesmo vale para o passaporte. Se a ideia é visitar outro país, lembre-se do custo de emissão: em 2019, a taxa de concessão do passaporte é de R$ 257,25. Mesmo já tendo o seu em mãos, fique de olho na data de validade – para desembarcar em vários países, a exigência é de que ele esteja válido por, no mínimo, 6 meses a partir da viagem.
Clima
A estação do ano é um fator determinante para muitos destinos turísticos, principalmente aqueles que têm muitas atrações turísticas ao ar livre ou fenômenos naturais, como é o caso da aurora boreal na Islândia.
Isso por dois motivos:
- Dependendo da condição climática, algumas atrações podem ficar comprometidas e prejudicar sua viagem; no Caribe, por exemplo, existe a temporada de furacões entre junho e novembro – e viajar nesta época pode trazer alguns imprevistos.
- Da mesma forma, outros destinos e atrações turísticas vão ser melhor aproveitados exatamente em determinada condição climática; um exemplo deste segundo são os Lençóis Maranhenses, cuja melhor época para conhecer é logo após as chuvas, já que as lagoas ficam mais cheias;
Também é o clima que define, muitas vezes, quando acontece a alta e baixa temporada de destinos. Optou por viajar na baixa? Fique esperto às condições climáticas. Vai viajar na alta? Fique de olho também.
Por último, claro: não é legal levar casacos e calças para uma viagem e passar calor. A temperatura média da época da viagem te ajudará a montar uma mala de viagem adequada ao clima.
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