Investir (ou mesmo poupar) dinheiro ainda é algo distante para a maioria da população. Mesmo entre as pessoas que já têm uma reserva financeira é comum encontrar quem deixe o patrimônio parado na poupança. Um dos motivos para isso é o mito de que investimentos como as ações são apenas para quem tem muito dinheiro. Será que é verdade? Afinal, como investir na Bolsa de Valores com pouco dinheiro?
Hoje, existem cerca de 235 milhões de contas poupança no Brasil, segundo dados do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Enquanto isso, cerca de 3,8 milhões de pessoas investem na Bolsa de Valores.
Apesar do que essa diferença indica, é importante destacar que o processo para comprar e vender ações é mais simples do que se imagina.
Mas vale prestar atenção: ações são um investimento de alto risco, que não é recomendado para quem não tem nenhuma economia, ou rede de apoio.
Quem começa a investir precisa conhecer seu perfil de investidor. É responsabilidade da instituição financeira (como a corretora de valores, por exemplo) recomendar produtos, realizar operações ou prestar serviços que sejam adequados a esse perfil – que tem a ver com a situação financeira do cliente, seu conhecimento do mercado, seus objetivos etc.
Por isso mesmo, investir na Bolsa com pouco dinheiro pode ser uma maneira de começar nesse universo da chamada renda variável. Ir aprendendo e acompanhando as oscilações é importante para conhecer mais do mercado, mas você nunca deve arriscar sua reserva de emergência, por exemplo.
Quanto custa investir na Bolsa?
Para investir na Bolsa de Valores hoje não existe um valor mínimo. O valor do investimento vai depender do tipo de ativo (por exemplo, ações, fundos imobiliários ou ETFs) e também da quantidade. Existem ações negociadas na B3 com diferentes faixas de preços – algumas gigantes brasileiras têm ações com preços na casa dos R$ 20 ou R$ 30, por exemplo.
Ações, para relembrar, são como “pedacinhos” de empresas disponíveis para venda na Bolsa de Valores. Uma pessoa que tiver conta em uma instituição intermediária (como uma corretora de valores) pode investir seu dinheiro nas ações dessas empresas e se tornar dona desses pedacinhos. Em outras palavras, ela se torna sócia da empresa (ou acionista).
Para investir na Bolsa também é necessário respeitar algumas regras que impactam diretamente no valor. No mercado comum, é preciso comprar lotes compostos por pelo menos 100 ações – ou seja, se uma pessoa quiser investir em uma empresa em que a ação esteja valendo R$ 10, ela terá que aplicar, no mínimo, R$ 1.000.
Existe uma forma de comprar menos ações, no entanto, através do mercado fracionário. Entenda ele abaixo.
Investir em ações: 9 coisas que você precisa saber
Como investir na Bolsa de Valores com pouco dinheiro?
Uma das formas de investir na Bolsa de Valores com pouco dinheiro é pelo mercado fracionário. Assim é possível comprar apenas uma parte do lote de ações, e não o lote padrão, composto por cem ações.
Ou seja, no mercado comum, os lotes devem ter no mínimo 100 ações. No mercado fracionário, é possível comprar entre 1 e 99 ações. Ou seja, os lotes podem ser menores e, portanto, mais baratos.
No mercado fracionário, há uma forma de diferenciar as ordens de compra do mercado padrão. Neste caso, os códigos das ações recebem a letra F ao final.
É importante ter paciência no momento da venda, pois o mercado fracionário pode ter menor liquidez – ou seja, vender suas ações pode levar mais tempo.
Guia completo para investir na Bolsa
Outros investimentos para investir com pouco
Hoje, o mundo dos investimentos está cada vez mais acessível e democrático. Títulos do Tesouro Direto tem investimento mínimo de pouco mais de R$ 30. Já fundos de investimento a partir de R$ 1. Também é possível encontrar títulos de renda fixa como CDBs por a partir de R$ 100.
Investir na Bolsa não precisa ser para algumas poucas pessoas. Entender os riscos do investimento, conhecer seu perfil de investidor e estudar o mercado são passos essenciais para começar na jornada de investimentos.
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