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Como investir em ouro? C...

Como investir em ouro? Conheça as principais formas de comprar o metal precioso

Considerado um porto seguro pelos investidores, o ouro é usado para proteger o patrimônio das oscilações dos mercados, da inflação e das variações do dólar.



Como investir em ouro - Imagem de uma bolsa preta. De um lado da imagem aparece uma mão colocando um sinal de porcentagem dentro dela. Do outro lado, uma mão coloca uma moeda.

Moeda de troca desde os tempos antigos, sinônimo de luxo e riqueza, matéria prima para diversos setores da indústria. Esses são apenas alguns exemplos da versatilidade do ouro, o metal precioso usado tanto para fabricar joias quanto para proteger o patrimônio de pessoas e governos ao redor do mundo. É que o ouro também é usado como investimento, e tem a capacidade de se valorizar até em momentos de crise. Mas para aproveitar esse benefício, é preciso saber como investir em ouro. 

Abaixo, entenda melhor sobre as formas de comprar ouro, suas vantagens e desvantagens.

O que é o investimento em ouro?

Investimento em ouro nada mais é do que comprar uma quantidade de ouro físico ou um ativo financeiro que represente uma certa quantidade do bem precioso. O objetivo é que esse metal ou título se valorize ao longo do tempo ou preserve o valor como forma de proteger o patrimônio de oscilações, da inflação e de variações cambiais.

Por que investir em ouro?

Um dos principais motivos para o investimento em ouro é a segurança que ele proporciona. Em tempos de crise, esse ativo é visto como um “porto seguro” para os investidores, já que ele tende a se valorizar, ou pelos menos manter seu valor, nos momentos de turbulências políticas e econômicas.

Isso acontece porque o ouro tem baixa correlação com outros ativos financeiros, como ações e títulos de renda fixa. E, por isso, quem investe no metal está em busca de proteção contra a flutuação desses investimentos. Ou seja, quando os mercados tradicionais estão em queda, o preço do ouro sobe e ajuda a equilibrar as perdas e a reduzir os riscos.

Em 2008, por exemplo, ano da crise do mercado financeiro americano que impactou economias do mundo todo, o ouro foi o investimento com maior retorno no Brasil – a cotação do metal registrou alta de 37% no ano. Em 2020, durante a pandemia de Covid-19, a alta foi de 60%.

O ouro também não costuma ser impactado pela inflação, e por isso é capaz de preservar o poder de compra ao longo do tempo. Outro benefício é a liquidez global. Esse metal é considerado uma commodity, um produto negociado a nível mundial e, portanto, tem o preço atrelado ao dólar, o que facilita a conversão para outras moedas.

Por que o ouro é tão valioso?

Um dos motivos para o ouro ser tão valioso é que ele é um bem finito, ou seja, não dá pra qualquer um sair fabricando. Isso significa que existe escassez, o que tende a gerar desejo e, portanto, valorização.

Todo o ouro já extraído até hoje está por aí no mundo, cerca de 212 mil toneladas, de acordo com o Conselho Mundial do Ouro. Isso corresponde a mais de 90% do ouro do planeta e metade disso foi transformado em joias – o principal uso do ouro.

Além de ser um ativo financeiro, o ouro também é usado em diversas aplicações por ser um metal maleável (ele se torna líquido a 1.064 graus Celsius) e inoxidável. Segundo o Conselho Mundial do Ouro, o ouro é usado na fabricação de:

  • Testes rápidos de diagnósticos;
  • Medicamentos;
  • Placas de energia solar;
  • Telescópios;
  • Eletrônicos;
  • Joias;
  • Entre outros produtos.

Ou seja, além de atrair investidores, o ouro também é necessário em diversas indústrias de diferentes setores, o que impacta a demanda do metal.

Sem falar que o ouro é usado como moeda de troca desde a antiguidade e, por isso, estabeleceu-se um consenso em relação à confiança nesse material o no valor que ele tem. Além disso, bancos centrais ao redor do mundo mantêm reservas em ouro como um pilar de segurança financeira.

Como investir em ouro? Conheça as principais formas

Existem algumas maneiras de investir em ouro, cada uma com suas características, vantagens e desvantagens. Confira mais detalhes a seguir. 

Comprar ouro físico

Comprar ouro físico, em barras, lingotes, moedas ou outros formatos, pode parecer a maneira mais obvia de investir nesse metal. Mas ela não é a mais simples. Para começar, somente casas especializadas autorizadas pelo Banco Central e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) podem vender ouro físico. O recomendado é comprar apenas nesses estabelecimentos regulados para evitar fraudes e problemas com a procedência e qualidade do metal. 

Além disso, o custo de armazenamento e transporte costuma ser caro e arriscado, já que ele pode ser roubado. Para se ter uma ideia, existem instituições custodiantes que cobram taxas mensais para armazenar o metal em segurança.

O ouro físico é negociado por meio da Bolsa de Valores (B3) e o valor da grama tem cotação diária.

ETFs de ouro

ETF é que a sigla em inglês para Exchange Traded Funds. Em outras palavras, esse termo pode ser definido como um fundo de investimento que se baseia em índices da Bolsa. De maneira simplificada, esses fundos de índices são como cestas. Nelas, podem ser colocados diferentes tipos de ativos, como ações e ouro, por exemplo. O objetivo final é replicar os resultados do metal precioso. Se o preço do ouro sobe, o ETF também deve subir na mesma proporção – e vice-versa.

Uma das principais vantagens desse tipo de investimento é a acessibilidade. É possível negociar os ETFs de um jeito mais simples, por meio de corretoras e plataformas de investimento. Além disso, os ETFs tem mais liquidez, ou seja, é possível vender rapidamente o ativo para transformá-lo em dinheiro.

Fundos de investimento em ouro

Outra maneira de investir em ouro é por meio de fundos de investimento. Existem no mercado diversas opções de fundos que investem o dinheiro em ativos ligados ao metal precioso.

Uma das vantagens desse tipo de aplicação é a gestão profissional. Em outras palavras, os gestores ficam atentos às movimentações do mercado. Eles compram e vendem ativos, analisam novas oportunidades e fazem ajustes sempre que necessário.

É o que fazem, por exemplo, os gestores responsáveis pela família de fundos Nu Seleção. Chamados Nu Seleção Cautela, Nu Seleção Equilíbrio e Nu Seleção Potencial, esses fundos são compostos por um portfólio diversificado, que inclui ouro e outros ativos como títulos de renda fixa, ações do Brasil e do exterior e dólar. Tudo isso com investimento inicial de R$ 100. 

Mesmo investindo nas mesmas categorias de ativos, os três fundos da família Nu Seleção têm níveis de risco diferentes. Essa dosagem é determinada pela quantidade de ações em cada fundo. 

A família de fundos Nu Seleção usa um algoritmo para escolher todos os investimentos que serão feitos. Os especialistas do Nubank ainda complementam esse processo de escolha analisando o mercado, a economia e as características de cada produto financeiro antes da decisão final.

“Existe uma diversificação em ouro, mas também tem prata, tem soja, milho. É uma diversificação entre várias commodities, porque a gente entende que é mais inteligente não entrar só em ouro, mas montar uma cesta com várias commodities”, afirma o economista e especialista em investimentos da Nu Asset, a gestora de recursos do Nubank, responsável pelos fundos Nu Seleção. 

“É o combinado ideal para o cliente construir patrimônio. A ideia é que ele só precise fazer os aportes, não precise fazer a gestão e foque em trabalhar e ganhar mais dinheiro”, explica.

Contratos futuros

Embora essa opção não esteja mais disponível no mercado brasileiro, também é possível investir em ouro por meio de contratos futuros do metal. 

Os contratos futuros, como o próprio nome sugere, são aqueles em que o investidor se compromete a comprar ou vender certo ativo em uma data futura com um preço pré-determinado.

Esse ativo pode valorizar ou desvalorizar, mas o preço determinado se mantém. Por isso, no momento de vencimento do contrato, os investidores podem tanto ganhar dinheiro com a valorização quanto perder com a desvalorização.

Ainda existem contratos futuros de ouro disponíveis nos mercados internacionais. 

Ações de empresas mineradoras de ouro

Outra maneira de ter ouro na sua carteira de investimentos é comprar ações das empresas mineradoras. A complexidade dessa estratégia está, no entando, na escolha dessas companhias.

“Essa é uma forma indireta de acessar a valorização do ouro. Mas você assume que essa empresa tem uma boa gestão, consegue minerar bem o ouro, consegue refinar e fazer boas vendas”, afirma o economista Pedro Mota. 

Por isso, o mais importante é saber em que você está investindo seu dinheiro. Avalie bem as empresas levando em consideração seus resultados e características. Nessa conta entram fatores como balanços econômicos, qualidade da gestão corporativa, níveis de endividamento, panorama do mercado, entre outros. 

Por ser um ativo de renda variável, ações também envolvem riscos. O mais indicado é conhecer seu perfil de investidor, um teste que as corretoras e instituições financeiras fazem para indicar os melhores investimentos para cada pessoa.

Para ajudar no seu processo de escolha, confira aqui um guia completo para investir na Bolsa de Valores.

O que pode impactar o preço do ouro?

O preço do ouro pode ser afetado por uma série de fatores. Entre os principais estão incertezas econômicas e geopolíticas causadas por guerras e pandemias por exemplo, além de questões como taxas de juros, inflação, variação no preço do dólar, bem como decisões dos bancos centrais. 

Já a relação entre oferta e demanda é outro elemento crucial para o preço do dólar. A descoberta de uma nova mina ou algum evento que afete um país produtor podem acabar alterando a oferta do metal do mercado e isso, consequentemente, vai mexer no valor da commodity. 

Barras de ouro valem mais que dinheiro?

Quais os riscos de investir em ouro?

Mesmo sendo um ativo usado como proteção, o ouro envolve alguns riscos. Ele é um investimento de renda variável, ou seja, não existe garantia de que você vá sempre ganhar dinheiro com valorização dele. E como o ouro é visto como um investimento mais a longo prazo, ele pode sofrer quedas grandes em um período curto de tempo.

O economista Pedro Mota explica que o ouro não deve ser visto como um ativo que vai gerar grandes rentabilidades. A sua função principal é equilibrar bem os investimentos para ajudar a garantir uma certa estabilidade em momentos de crise e segurar eventuais perdas a longo prazo.

“No longo prazo, a tendência é que a rentabilidade [do ouro] seja perto de zero. Não é um ativo que vai se valorizar no tempo e por isso não faz sentido você ter 100% do seu patrimônio em ouro. Ele não vai gerar um fluxo de caixa para remunerar os seus investimentos. Então ele é muito mais fator de proteção nos momentos de crise”, diz.

Leia também:

Renda variável: o que é e como investir

Como investir na Bolsa: guia completo

Ações internacionais: como investir do Brasil?

Este conteúdo faz parte da missão do Nubank de devolver às pessoas o controle sobre a sua vida financeira. Ainda não conhece o Nubank? Saiba mais sobre nossos produtos e a nossa história.

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