Ouro, trocas de bens, moedas e notas de papel. São muitas as etapas do dinheiro na história da humanidade, até chegar aos valores de cédulas e moedas conhecidas hoje ao redor do mundo.
No Museu do Dinheiro, inaugurado em 2016 e localizado em Lisboa, Portugal, é possível ter acesso a um rico acervo de objetos, imagens e relatos sobre o dinheiro.
A visita é gratuita e o local é aberto ao público.
Ora pois, se você não ainda não teve a oportunidade de conhecer, veja a seguir uma prévia do Museu do Dinheiro e suas curiosidades.
Museu do Dinheiro: uma viagem pela história
O espaço, com cerca de 2 mil m², foi inaugurado em abril de 2016. Localizado na antiga igreja S. Julião, o acervo foi desenvolvido em parceria com o Banco de Portugal.
Lá, é possível visitar núcleos temáticos e encontrar artigos escritos, cédulas, moedas, vídeos e objetos como máquinas e chapas de impressão, por exemplo, que contam a história do dinheiro ao longo dos séculos.
O visitante também pode interagir: tocar em uma barra de ouro, verificar se o dinheiro que tem em mãos é mesmo de verdade e até criar e imprimir virtualmente uma moeda e nota com o seu rosto.
Núcleos do Museu do Dinheiro
Ao todo, são nove núcleos, nomeados com verbos que refletem a experiência que as pessoas vão ter durante a visita.
1. Tocar
Em torno da pergunta “o que é o dinheiro?” o visitante pode tocar uma barra de ouro, enquadrada pela porta da antiga casa forte.
2. Trocar
Uma estátua de Hermes, deus grego do comércio e das trocas, conversa com o público, propondo a troca direta de bens por outras formas de dinheiro. Ao redor da figura dá pra ver dinheiro de várias culturas e épocas.
3. Convencionar
O verbo tem a ver com acordo. Nesse núcleo, a pessoa pode assistir a um filme em 3D, que mostra fatos da história do dinheiro no oriente e ocidente. Aqui, é possível encontrar, também, exemplares do acervo das moedas grega, romana e chinesa.
4. Representar
Um painel lúdico e interativo espelha o visitante enquanto ele pode manipular, rodar e ampliar as moedas expostas. Na vitrine ficam expostos tesouros relacionados a dinheiro e outros objetos únicos e curiosos.
5. Narrar
No quinto núcleo, estão expostas peças que representam a história da moeda e do comércio em território português, desde as primeiras trocas mercantis até chegar no euro.
6. Fabricar
Aqui, além de descobrir minérios, máquinas, chapas de impressão e esboços impressos nas moedas e nas notas, também é possível testar se o dinheiro que o visitante tem no bolso é mesmo de verdade. Imprimir virtualmente uma moeda e uma nota com seu rosto e ainda fazer um pedido no “poço dos desejos” fazem parte da interação.
7. Ilustrar
Este espaço é dedicado à ilustração do dinheiro. Há uma variedade dos elementos gráficos das notas, refletindo os aspectos culturais de vários países, como a fauna, flora, personalidades, monumentos e paisagens icônicas.
8. Compreender
Nesta sala o visitante pode conhecer a missão do Banco de Portugal, as suas principais responsabilidades e impacto.
9. Revelar
Situado na antiga capela, uma segunda escultura do deus Hermes – só que multimídia -, mostra a cidade de Lisboa medieval e a transformação do centro histórico, financeiro e administrativo da capital, além da implantação da sede do Banco de Portugal.
Programação, acervo e outras informações
Atualmente, o Museu do Dinheiro tem entrada gratuita e está aberto ao público de quarta a domingo, das 10h às 18h, seguindo os protocolos de segurança por conta da Covid-19. Veja mais informações aqui.
Neste link você pode selecionar e obter informações de peças que compõem o acervo: moeda metálica, medalhas, papel-moeda, chapas, equipamentos, entre outros.
Na página oficial do Museu você encontra notícias sobre exposições atuais e passadas, curiosidades, dados e imagens do patrimônio e muito mais.
Veja abaixo um vídeo rápido que mostra o Museu do Dinheiro:
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