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Contactless: os mitos e ...

Contactless: os mitos e verdades sobre o pagamento por aproximação

Veja o que é fato e o que é boato quando o assunto é pagamento por contactless e entenda como funciona a segurança da tecnologia.



contactless: uma mão masculina segurando um cartão branco e aproximando de uma maquininha em cima de uma mesa de madeira branca. Foto: Towfiqu barbhuiya/Unsplash

Comprar e não precisar digitar a senha ou inserir o cartão na maquininha. É assim que são feitas as transações por contactless – tecnologia de aproximação para compras presenciais. 

Cada vez mais popular entre clientes e comerciantes, esse sistema  facilitou a vida das pessoas na hora de comprar, mas ainda existem uma série de mitos sobre essa forma de pagamento que deixa as pessoas inseguras.

Falas como: “é mais fácil de clonar” e “dá para pegarem dinheiro do cartão no bolso” são ditas aos montes por aí, mas será que é verdade?

Veja, a seguir, os principais mitos e verdades sobre o contactless.

1- É mais fácil clonar o cartão pagando por contactless?

Mito. Quando uma transação é feita por aproximação, ou seja, sem inserir o cartão em um dispositivo, o pagamento só é processado porque é enviado um número dinâmico exclusivo para aquela transação. 

Ou seja, esse número é o que identifica aquela transação específica e ele muda a cada compra. Sendo assim, é muito improvável que um fraudador consiga ultrapassar as camadas de criptografia que existem para proteger esse número e clonar o cartão.

Nesse sentido, as transações por contactless são até mais seguras do que transações presenciais inserindo o cartão, já que, hoje, muitos casos de clonagem ocorrem em dispositivos adulterados.

2- Dá pra alguém fazer transação com o cartão no meu bolso?

Mito. Primeiro, a possibilidade de alguém aproximar uma maquininha do seu cartão sem que você perceba é quase nula. Segundo, quando o cartão está no bolso da calça, por exemplo, normalmente ele está dentro de uma carteira, ou seja, existem alguns obstáculos entre ele e a maquininha, como o material da própria carteira e o tecido da roupa. Isso dificulta a efetivação da operação, mesmo com uma máquina encostada em você.

Além disso, o pagamento só é processado se o cartão estiver na posição correta em relação ao dispositivo e com a distância certa (entre 2,5 e 5 cm). Ou seja, é bem improvável que alguém consiga, de fato, fazer uma transação com o cartão no seu bolso.

3- Se o meu cartão for roubado, eu perco todo o dinheiro da minha conta?

Mito. Mesmo que a pessoa que furtou o seu cartão tente fazer diversos pagamentos por contactless, o máximo que ela vai conseguir são cinco transações de R$ 200 cada, porque esse é o limite diário para transações por contactless. Acima desse valor ou dessa quantidade de transações, só é permitido fazer pagamentos inserindo a senha.

Vale lembrar que, em caso de perda ou roubo, é fundamental fazer o bloqueio do cartão assim que você perceber a ausência dele.

4- Um fraudador consegue comprar online ou pelo telefone com o meu cartão?

Verdade. Mas isso independe do contactless, porque a tecnologia de aproximação só funciona em compras presenciais. 

Caso você perca qualquer cartão, com ou sem contactless, corre-se o risco de que compras sejam feitas sem a sua autorização. Afinal, a maioria dos cartões têm, impresso nele, todas as informações necessárias para fazer esse tipo de compra, como o número do cartão, data de validade e CVV – código de segurança que normalmente fica no verso.

Ou seja, vale sempre redobrar os cuidados na hora de guardar o seu cartão para deixá-lo menos vulnerável, especialmente em situações de aglomeração.

Leia também:

Pagamentos por contactless: como se proteger de fraudes

Qual a diferença entre NFC e contactless?

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