No Nubank, a gente trabalha com educação financeira o tempo todo. Mas e quando acaba o expediente, será que isso continua?
Em homenagem ao Dia dos Pais 2021, perguntamos a alguns Nubankers como eles educam seus filhos (e até seus pais) sobre dinheiro. Conheça as histórias de amor, cuidado e os ensinamentos dos papais.
Caro e Baratinho – Andre Rosa, Analista de Fraude
“Tenho um pequenino de três anos e temos uma certa dificuldade em educá-lo financeiramente.
Quando éramos pequenos, a moeda física era comum e palpável, então mesmo sem saber o valor de R$ 1, tínhamos uma certa noção de que quanto mais moedas, maior o poder de compra, e maior o esforço para conquistá-las.
Hoje em dia a moeda é virtual, e nosso filho ainda está iniciando seu contato com números: ele conta dezoito, dezenove, dezeDEZ.
Temos duas moedas correntes aqui na nossa família: Caro e Baratinho. Quando vamos em algum lugar e ele se interessa por algo, nos pergunta: Isso é caro ou baratinho?
Como pais, precisamos aprender a educá-lo financeiramente, e não encontramos uma fórmula ainda. Buscamos, então, ensinar o valor das coisas, por exemplo: “Ian, você quer um brinquedo novo? Então você precisa separar cinco brinquedos velhos (em bom estado) para doação.”
Os misteriosos centavos verdinhos da conta do Nubank – Pedro Teles, Engenheiro de Software
“Eu incentivei meu pai a abrir uma conta no Nu depois que ele foi tratado com desrespeito por um dos bancos tradicionais.
Meu pai nunca foi uma pessoa com hábito de economizar dinheiro, então lembro até hoje dele me chamando um dia depois de ter depositado os primeiros R$ 100 na conta do Nubank:
– ‘Pedro, acho que tem algo errado com a minha conta…..’
– ‘O que foi, Pai?’
– ‘Ontem eu coloquei R$ 100 lá e hoje apareceram uns centavos, mas não coloquei esse valor lá’.
Aí eu expliquei de onde surgiu esses centavos – que o dinheiro guardado na conta do Nu rende 100% do CDI. Agora todo mês ele deposita o salário dele lá pra ver o dinheiro render.
Obrigado Nu por criar no meu pai esse hábito tão importante!”
O primeiro cartão de crédito do meu pai foi um roxinho – Larissa Gonçalves, Xpeer
“O meu pai nunca teve um cartão de crédito na vida dele. Eu pedia muito para ele criar a conta do Nubank e pedir o cartão, pois eu queria que ele tivesse mais independência financeira. A gente fez tudo junto: instalei o aplicativo no celular dele e fizemos o passo a passo.
Ele ficou uns 10 meses sem usar o roxinho porque tinha medo de não saber como pagar a fatura. Foi muito emocionante para mim quando ele precisou fazer uma compra um pouco mais cara do que tinha na conta e me ligou para pedir ajuda para usar o cartão e parcelar.
Ele conseguiu fazer a compra e agora, todo mês, eu ajudo a pagar o boleto – até coloquei a mesma data de vencimento do meu para nos ajudar. Ele ainda não sabe tudo, mas pelo menos já sabe usar o cartão de crédito e fica super feliz! E eu também!”
Educação Financeira com bonecos – Luiz Hirschmann, Xpeer
“Eu e meu filho mais velho temos vários Funko POP Pokémons, e para completar a coleção, sempre acabamos juntando um dinheiro e ele vai conquistando um por um. Nós compramos um porquinho de barro para ele ir colocando moedinhas de R$ 1.
Todos os lugares em que nós vamos e tem algum troco, o Noah faz a conversão dos centavos para ver se pode trocar pela moeda de R$ 1 e colocar no porquinho.
Quando o assunto é presente, ele também já vai fazendo as contas para entender se aquilo é viável ou não, devido a esses pequenos passos que estamos fazendo para juntar para a nossa coleção de Pokémons. Ele começou a pensar de forma mais desenvolvida para ações mais banais, por exemplo: ele adora donuts, então ele fala que podemos dividir um em vez de comprarmos dois para sobrar para o porquinho.
Isso acabou desenvolvendo a sua matemática também, pois com 7 anos o Noah já sabe multiplicar muito bem e por vezes até de cabeça. Ele é uma joinha rara, e entendeu com os Pokémons a contribuir com o controle da vida financeira de casa!”
O Martín nasceu em casa – Felipe Galheigo, Xplead
“Minha esposa estava grávida de 9 meses, perto de ter o Martín – o nosso primeiro filho. Em um dia de manhã, ela começou a sentir as dores da contração, e comecei a arrumar tudo para irmos ao Hospital. Engano meu: o Martín nasceu minutos depois, e eu mesmo tive que segurá-lo no nascimento, enquanto falava com a enfermeira pelo viva voz.
E assim, logo depois que ele nasceu, minha esposa o pegou no colo, enquanto eu enrolava ela em um roupão e algumas toalhas. Fomos ao hospital desse jeito, ela com o cordão umbilical ainda conectado com o Martín.
Ele ainda tá muito novinho pra aprender sobre finanças, mas a gente aprendeu nesse dia uma lição valiosa que queremos ensinar para ele: não dá pra ter controle sobre tudo“.