Você já sacou ou depositou dinheiro em caixa eletrônico? Já usou cartão virtual ou carteira digital? O ano de nascimento determina a qual geração uma pessoa pertence, mas a resposta para essas perguntas também pode dar um caminho. É o que mostra um estudo do Ipsos, realizado a pedido do Nubank. Segundo a pesquisa, o uso de produtos e serviços financeiros entre a Geração Z, os Millennials, a Geração X e os Baby Boomers é diferente no Brasil, mesmo em um mundo em que o digital predomina.
As diferenças de comportamento entre as gerações estão, principalmente, no uso de serviços físicos e digitais, na busca por educação financeira e no modo de organizar as finanças. Mas há também semelhanças: o Pix, por exemplo, é o meio de pagamento mais usado por todas as gerações analisadas.
A seguir, conheça mais sobre o comportamento da Geração Z, dos Millennials, da Geração X e dos Baby Boomers na hora de lidar com o dinheiro e serviços financeiros.
Quem é a Geração Z, quem são os Millennials e as demais gerações abordadas na pesquisa?
Para realizar a pesquisa, o Ipsos fez 1.800 entrevistas em setembro de 2024 no Brasil, Colômbia e México (600 entrevistas em cada país). Foram entrevistados homens e mulheres, das diferentes gerações, das classes média e alta, que possuem serviços financeiros em geral, como conta corrente e poupança, cartão de crédito, investimentos ou empréstimos.
Quem é a Geração Z?
Não há um consenso sobre os anos exatos que marcam a virada de uma geração para outra. Para a pesquisa, o Ipsos entrevistou pessoas da Geração Z com idade entre 18 e 25 anos.
Quem são os Millennials?
Fazem parte da Geração Millennial (ou Geração Y), para o Ipsos, os nascidos entre 1984 e 1998. Ou seja, os representantes dessa geração tinham, ao responder a pesquisa, entre 26 e 40 anos.
Quem é a Geração X?
Aqueles que nasceram entre 1964 e 1983 são considerados da Geração X no estudo, segundo o Ipsos. Ou seja, no momento em que a pesquisa foi realizada eles tinham entre 41 e 60 anos.
Quem são os Baby Boomers?
Já os Baby Boomers são aqueles nascidos entre 1945 e 1963, segundo o Ipsos. Ou seja, quando responderam a pesquisa eles já tinham mais de 61 anos.
Os dados abordados a seguir referem-se aos resultados do mercado Brasil.
Geração Z e Millennials: como eles usam diferentes produtos e serviços financeiros?
Na hora de usar alguns produtos e serviços financeiros, os Millennials (1984 a 1998) e a Geração Z (1999 a 2009) são tão diferentes assim? Serviços que são acessados em locais físicos distanciam uma geração da outra, segundo o estudo, mas quando os produtos são virtuais, há mais semelhanças do que diferenças.
Por exemplo: 26% dos entrevistados da Geração Z nunca fizeram na vida um depósito em caixa eletrônico. Esse número cai para 10% entre as pessoas da Geração Millennial. Contudo, 13% dos representantes das duas gerações nunca usaram cartão de crédito virtual e a taxa de não uso do cartão de débito virtual é próxima: 23% entre a Geração Z e 18% entre os Millennials.
Confira quais produtos e serviços que os entrevistados pelo Ipsos da Geração Z e dos Millennials afirmam nunca ter usado.
Geração X e Baby Boomers: produtos digitais distanciam as gerações
Considerando o uso dos mesmos serviços financeiros, a Geração X (1964 e 1983) e os Baby Boomers (1945 e 1963) têm comportamentos muito diferentes, principalmente no uso de produtos digitais. Enquanto quase metade dos Baby Boomers nunca usou cartão de crédito virtual e carteira virtual, apenas 24% e 23% da Geração X usaram cartão virtual de crédito e carteira virtual, respectivamente.
Comparando as quatro gerações, o estudo mostra que a Geração Z, os Millennials e a Geração X têm comportamentos mais parecidos do que diferentes, enquanto os Baby Boomers são os que mais se distanciam em relação ao uso de ferramentas digitais.
Pix: a unanimidade entre as gerações
Se tem um ponto de semelhança entre as quatro gerações analisadas pelo estudo é o uso do Pix. O meio de pagamento instantâneo foi apontado como o produto financeiro utilizado com mais frequência pela Geração Z, Millennials, Geração X e também pelos Baby Boomers.
Na média geral da pesquisa, três em cada quatro entrevistados fazem transações por Pix de maneira recorrente, mostrando a adesão massiva da população a essa forma de pagamento.
Educação financeira aumenta a cada geração
O estudo mostra que o número de pessoas que afirmam ter contato com a educação financeira aumenta a cada geração: 46% dos entrevistados da Geração Baby Boomer dizem ter aprendido educação financeira. Esse número aumenta para 70% entre os entrevistados da Geração X e para 81% entre os Millennials.
A pesquisa não apontou um percentual para a Geração Z. Uma das hipóteses, segundo o Ipsos, é que em todas as gerações a idade para começar a aprender sobre o tema foi aos 20 anos, sugerindo que a Geração Z (18 a 25 anos) está justamente no momento de ter seu primeiro contato com o assunto.
De maneira geral, no Brasil, 84% dos entrevistados pelo Ipsos estão buscando informação sobre esse tema, e os sites e aplicativos das instituições financeiras são os principais canais de busca para aproximadamente 4 em cada 10 respondentes.
Ter reserva de emergência é principal objetivo, independentemente da geração
O Ipsos perguntou para todos os entrevistados quais são os principais objetivos deles quando o assunto é guardar dinheiro e investir. E ter uma reserva de emergência é o principal objetivo para mais da metade dos entrevistados no Brasil.
Apesar do objetivo em comum, o hábito de investir ainda é recente entre os entrevistados, segundo o estudo. No Brasil, metade deles começou a guardar ou investir dinheiro há menos de dois anos. E ter ferramentas que facilitem esse processo é fundamental.
O Nubank, por exemplo, criou as Caixinhas, uma ferramenta para guardar dinheiro de maneira organizada e personalizada, de acordo com os objetivos de cada pessoa, direto no aplicativo. Você escolhe o objetivo, pode definir uma meta financeira para ele e acompanhar a evolução dessa meta pelo app. Todo o processo, da criação à gestão da sua Caixinha, é simples, facilitando o hábito de guardar dinheiro. Os dados internos do Nu, inclusive, mostram que entre os clientes que passaram a aplicar em produtos do Nubank todo mês, ao menos 70% usaram as Caixinhas como primeira ferramenta para poupar seus recursos, patamar que evoluiu e chegou a mais de 97% em julho de 2024.
Os dados internos do Nubank no Brasil ainda mostram que a reserva de emergência é o principal objetivo entre quem usa as Caixinhas em todas as faixas etárias e em todas as faixas de renda. Em julho, 46% das Caixinhas tinham a reserva como objetivo.
Acesse aqui o estudo completo do Ipsos, feito a pedido do Nubank
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