Então você decidiu começar a separar parte do seu dinheiro – pode ser para o futuro, para realizar um sonho, para ter uma reserva de emergência considerando imprevistos… Não importa o objetivo, existem algumas opções de como fazer isso. E elas estão sob dois grandes guarda-chuvas: guardar e investir.
Cada um tem um papel diferente na vida financeira das pessoas. Veja abaixo.
O que quer dizer guardar dinheiro?
Em poucas palavras: guardar dinheiro significa separar uma quantia e mantê-la estável – de preferência, em uma conta que renda acima da inflação; do contrário, o dinheiro desvaloriza.
Tipicamente, as pessoas que fazem reservas de emergência estão guardando esse dinheiro, já que precisam ter acesso rápido a ele em uma urgência. Mas essa não é a única situação. Quem quer fazer um pé de meia para a velhice ou se preparar para algum plano específico pode adotar a mesma prática.
Uma pesquisa divulgada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) no começo de janeiro deste ano, aponta que, pelo segundo ano consecutivo, guardar dinheiro é a principal meta financeira do brasileiro para 2020 (49%).
Em seguida, foram citados o planejamento de uma viagem (30%), a compra ou reforma da casa (28%) e tirar as finanças do vermelho (27%).
Por que é tão difícil juntar dinheiro?
O primeiro passo para começar a guardar dinheiro é ter em mente o quanto você ganha e o quanto gasta. O segundo é fazer com que a subtração de um pelo outro seja positiva para, em seguida, separar a quantia restante.
Não se desespere se não conseguir guardar um valor alto ou o mesmo montante todo mês. Comece aos poucos. O ideal é dar o pontapé inicial.
O que significa investir?
Quando o assunto é investir, a história é um pouquinho diferente.
Investimento é, de forma resumida, pegar uma quantia hoje e tentar transformá-la em mais dinheiro no futuro através de rendimentos.
Engana-se quem pensa que para começar a investir é necessário ter muito dinheiro. A verdade é que qualquer um pode investir. Os bancos e instituições financeiras oferecem diferentes produtos de investimento para seus clientes, alguns dos quais começam em valores baixos.
Dentro da categoria de investimentos financeiros, existem dois grandes tipos: os de renda fixa e os de renda variável.
Renda Fixa
Na Renda Fixa, o investidor tem mais clareza de quanto seu dinheiro irá render. Tesouro Direto, CDBs e LCAs, entre outros, são alguns dos mais conhecidos. Na maior parte dos casos, eles oferecem rendimentos moderados, já que são atrelados principalmente a índices como o CDI e a Taxa Selic.
Renda Variável
Os investimentos de renda variável têm taxas de retorno que variam conforme o tempo. Ou seja: a rentabilidade muda o tempo todo, o que significa que os riscos são maiores – mas os ganhos potenciais também. Na bolsa de valores são comercializados ativos de renda variável.
Quer saber mais sobre investimento? Leia:
O que é investimento – e como começar a investir
Perfil de investidor: quais são e como funcionam
Qual a melhor opção para mim?
Depende. Para descobrir se o melhor para você é guardar ou investir, é preciso levar alguns pontos em consideração.
- Quais são seus objetivos financeiros?
- Você pretende usar o valor em um curto espaço de tempo?
- Tem em mente que investir não traz retorno imediato e que existe risco de perder dinheiro?
Faça uma análise e escolha o que é melhor para o seu momento atual. Se tiver a possibilidade, associar dinheiro guardado e investido é a melhor forma de fazer seu patrimônio crescer sem abrir mão de uma rede de segurança.
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