O Nubank nasceu, em 2013, com a missão de desburocratizar o acesso dos nossos clientes ao sistema financeiro e devolver às pessoas o controle do dinheiro. Nessa jornada, que começou com o cartão roxinho, vieram outras ferramentas para ampliar cada vez mais esses esforços, como a Conta do Nubank, a conta PJ e o Seguro de Vida. E o objetivo do Nu, desde o primeiro dia, sempre foi o mesmo: fortalecer o corre de quem sempre foi correria.
Por isso, hoje, dia 11 de maio, damos mais um passo na jornada Nu Impacto com o lançamento do Instituto Nu, a nossa plataforma de inovação social, criada em conjunto com lideranças de algumas favelas e periferias brasileiras. Como parte do nosso compromisso com oimpacto social positivo, duradouro e significativo na vida das pessoas, o Instituto Nu terá como objetivo central combater a desigualdade por meio da educação, do empreendedorismo e da inovação social diretamente nas comunidades.
O Instituto Nu atuará com e para mulheres negras, empreendedores, grupos, organizações e coletivos de favelas e periferias de sete estados brasileiros.
Conheça, abaixo, a missão do Instituto Nu, a maneira como ele vai se organizar e como será a sua atuação.
O que é o Instituto Nu e por que o Nubank decidiu criá-lo?
Segundo uma pesquisa da Iniciativa PIPA com mais de cem coletivos e movimentos de favela, 90% deles encontram dificuldades para receber investimento social privado. O Instituto Nu surgiu da vontade de facilitar e desburocratizar o acesso ao investimento social privado, dar visibilidade a iniciativas criadas com e por pessoas da favela e, com isso, contribuir para a redução da desigualdade.
O Nubank tem a sua própria trajetória de impacto em ESG, nas áreas ambiental, social e de governança corporativa, e 3,8 milhões de brasileiros tiveram sua primeira conta em uma instituição financeira ou cartão com o Nu.
O Semente Preta, por exemplo, programa de investimento em startups fundadas e dirigidas por empreendedores negros, já selecionou seis empresas que receberam os recursos do Nubank para impulsionar seus negócios.
Mas a gente queria fazer mais para contribuir com a redução da desigualdade nos maiores polos criativos do Brasil: as favelas. Queríamos trabalhar para aumentar o impacto da transformação para mulheres negras, empreendedores periféricos, e fazer isso junto de quem mais entende do que acontece por dentro: as lideranças de favelas e periferias.
Qual é a missão do Instituto Nu?
A missão do Instituto Nu é gerar um impacto social positivo, duradouro e significativo nas periferias brasileiras com o objetivo de combater a desigualdade. A ideia é ter a periferia liderando a geração de ideias e soluções para criar uma mudança eficaz e duradoura, potencializando o que já existe e criando ferramentas para outras inovações que vão surgir.
Como o Instituto Nu vai atuar?
Trabalhando lado a lado com criadores, empreendedores e lideranças das periferias brasileiras, o Instituto Nu terá três pilares de atuação:
- Educação
Pesquisa do IBGE mostra que, em 2021, a taxa de desemprego entre jovens de 18 a 24 anos era de 31%. Por isso, usando metodologias de formação centradas no potencial das favelas, o Instituto Nu entende que a educação é o pilar fundamental para ampliar a empregabilidade, principalmente entre os jovens.
2. Empreendedorismo
Com o objetivo de impulsionar a economia local e valorizar o ecossistema empreendedor das favelas, o Instituto Nu vai atuar junto com empreendedores das periferias para práticas de desenvolvimento, incentivo e impulsionamento dos seus negócios.
3. Inovação Social
Para democratizar o acesso ao investimento social privado, o Instituto Nu acredita que é preciso criar metodologias pautadas na confiança. A nossa Plataforma de Inovação vai mapear e dar visibilidade a centenas de iniciativas sociais lideradas por pessoas de comunidades, e propor boas práticas de democratização do acesso a recursos filantrópicos.
A gente acredita que, junto àqueles que já têm projetos de transformação de dentro para fora, poderemos ir mais longe.
Quem está à frente do Instituto Nu?
Atualmente, nosso corpo diretivo é formado pela CEO do Nubank Brasil Cristina Junqueira, que assume também a presidência do Instituto Nu. Christianne Canavero, diretora global de ESG do Nubank, assume também a diretoria executiva do Instituto. E Marisa Santana é nomeada como gerente de projetos do Instituto Nu.
Nós também temos diversos parceiros, que se somam às decisões, estratégias e atuação pelas comunidades e favelas brasileiras.
Quem são os parceiros do Instituto Nu?
Um dos nossos objetivos é ampliar cada vez mais a rede de parceiros, colaboradores e, em breve, voluntários, para que nossa missão impacte um número crescente de pessoas.
Um de nossos parceiros é a Singuê, consultoria de desenvolvimento de programas de diversidade, equidade e inclusão. A Singuê teve um papel fundamental na construção do Instituto, no desenvolvimento da Teoria da Mudança e na aproximação com articuladores que estarão presentes nas nossas ações daqui em diante.
Apresentamos, abaixo, alguns dos nomes que fazem parte do Fórum Construtivo do Instituto e que já estão conosco desde o início desta jornada.
Raull Santiago
Cria do Complexo do Alemão (RJ) e eleito um dos 50 profissionais mais criativos do Brasil pela revista WIRED (2020). Gestor de projetos sociais do terceiro setor, consultor de marketing, ativista pelos direitos humanos, mudanças climáticas, negritudes e empreendedor, CEO da Agência Brecha – um hub de inteligência de favela. É fundador da Iniciativa PIPA e conselheiro da RAPS – Rede de Ação Política pela Sustentabilidade. Conselheiro jovem do Pacto Global da ONU no Brasil e integrante da Assembleia de Membros da Anistia Internacional Brasil.
Jander Manauara
É rapper e articulador cultural. Amazonense e natural de Manaus, acadêmico de Produção Cultural e estudante de Direção de Fotografia na Academia Internacional de Cinema, Jander atua há 20 anos no cenário Hip Hop Nortista. Também é o idealizador do Coletivo de Hip Hop – Origenas, membro da Associação Intercultural de Hip Hop Urbanos da Amazônia, assina a produção artística da Virada Sustentável Manaus 2017-2021 e da Feira de Criatividade da FAS, e articulador cultural da plataforma Namaloca. Em 2021, foi homenageado como uma das vozes atuantes na luta pela agenda climática pela ONU Brasil. Agente de transformação local, atua em redes de conexões por todo território da Amazônia Legal.
Yane Mendes
Yane se identifica como cineasta periférica, é educadora social e já realizou formações e workshops com públicos infanto-juvenil, mulheres, população carcerária, entre outros. Atua como articuladora em redes nacionais de midiativismo e constrói parcerias com grupos, coletivos e lideranças no estado de Pernambuco. Consultora de estratégias de comunicação offline nos territórios, também é idealizadora da Rede Tumulto, que trabalha com articulação, comunicação e formação, exaltando a comunicação popular e democratizando-a. Yane promove o afroativismo digital por meio de lives, vídeos e entrevistas online, trazendo inquietações diversas a partir de um olhar dessa vivência coletiva e trajetória cotidiana.
Dalest (Alécio Fernandes)
Cearense, Dalest é morador da Costa Leste-Oeste de Fortaleza, Produtor Cultural Favelado, Afroempreendedor e Arte Educador. É coordenador do projeto de intercâmbio “Periferia e o Escambau”, que articula conexões de artistas e produtores Favelades de Fortaleza com outros estados do país. Também gerencia a barraca de praia Foi Sol, e idealizou o Soulest “Espaço Criativo”, que desenvolve ações em Cultura, Ecologia e Esportes, ambos localizados na Praia da Leste-Oeste em Fortaleza (CE). Foi Homenageado pelo Jornal O Povo como uma das “Riquezas da Favela do Ceará”, e integra a equipe do Festival Negruras, um movimento cultural e formativo que trabalha com a diversidade afrocearense-periférica.
Quais são os projetos do Instituto Nu?
Para saber mais sobre os projetos do Instituto Nu, acesse a página do Instagram do Instituto Nu.
Leia mais:
Manifesto Nu Impacto: o compromisso do Nubank com a adoção das práticas ESG
O que a sigla ESG quer dizer sobre uma empresa?
Expo Favela 2022: mais da metade dos moradores de favelas no Brasil quer empreender
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