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Mercado à vista: entenda...

Mercado à vista: entenda o que é antes de começar a investir

Quando você negocia uma ação ou qualquer outro ativo financeiro na Bolsa de Valores por uma corretora ou outro intermediário, está comprando, na maioria dos casos, no mercado à vista.



Durante a obra da sua casa, você pede o orçamento de um serviço e decide fechar o negócio. No dia seguinte, um amigo seu precisa do mesmo serviço, mas o valor do orçamento já é outro. Para você, nada mudou, porque já havia negociado com o prestador do serviço. Ou seja, a partir do momento em que ocorreu a negociação, você paga o valor orçado naquele momento. É mais ou menos assim que funciona o mercado à vista – um tipo de operação da Bolsa de Valores

A seguir, saiba mais sobre esse mercado e como funciona. 

O que é mercado à vista? 

Mercado à vista é o tipo mais comum de operação da Bolsa de Valores brasileira. Ao negociar no mercado à vista, o investidor recebe o ativo pelo preço estabelecido no momento da compra. Ou seja, ainda que a operação leve um tempo para ser efetivada, o valor a ser pago é aquele previsto depois que você clicou em “comprar”, e não será alterado.  

É que nesse mercado os preços dos ativos oscilam o tempo todo. E o que determina o valor de um ativo financeiro é a lei da oferta e da demanda. No mundo dos investimentos, todos os ativos têm uma quantidade limitada circulando no mercado. Por isso, quando há um aumento na procura por um investimento, o preço dele aumenta. O contrário também é verdadeiro: quando a demanda cai, esse valor tende a cair.  

Na prática, no mercado à vista, não importa se o preço do ativo aumentou ou diminuiu depois da compra  – você vai pagar exatamente o valor oferecido pelo mercado no momento da negociação. Isso também vale para a venda dos seus ativos.  

Essa dinâmica é importante principalmente por causa da liquidação de alguns ativos. 

O que é ciclo de liquidação? 

Ciclo de liquidação é quando o vendedor recebe o dinheiro do comprador; e o comprador recebe os ativos do vendedor. É a efetivação do pagamento de uma operação financeira. E esse pagamento pode levar um tempo para acontecer, a depender da regra de cada tipo de ativo. 

Lembra do orçamento do serviço para a obra da sua casa? Leva-se um tempo entre a negociação com o prestador e o pagamento efetivo do serviço, certo? O mesmo acontece com os ativos da Bolsa de Valores.

A B3, empresa por trás da Bolsa de Valores brasileira, estabeleceu um cronograma específico, de dois dias úteis, para as operações com ações, ETFs de renda variável, fundos imobiliários e BDRs serem realizadas, o famoso D+2. Entenda mais sobre ele a seguir: 

D+0: dia da negociação

É o dia que o investidor compra ou vende um ativo. 

D+1: primeiro dia útil após a negociação

Nesse dia, a liquidação fica prevista na sua conta, mas ainda não é concluída. 

D+2: segundo dia útil após a negociação

Nesse dia, ocorre a liquidação da operação, e os ativos são transferidos para o comprador; e os recursos são transferidos para o vendedor.    

Como saber o ciclo de liquidação de um investimento?

Cada tipo de investimento tem um prazo de liquidação. Essa informação é apresentada para o investidor no momento da compra. A liquidação de compra e venda de ações, por exemplo, é de dois dias úteis após o dia da negociação. 

Saiba qual é a liquidação de compra e venda de diferentes investimentos: 

  • Fundos de investimentos: depende do tipo de fundo, pode variar bastante; 
  • Fundos imobiliários: dois dias úteis;
  • BDRs: dois dias úteis;
  • ETFs de renda fixa: um dia útil;
  • ETFs de renda variável: dois dias úteis;

Podem ocorrer falhas na liquidação de uma negociação?

Sim. Quando acontecem falhas no ciclo de liquidação é porque a pessoa vendedora não entregou os ativos na data de liquidação (D+2). Isso pode acontecer por alguns motivos, como a venda de ativos bloqueados judicialmente ou pela B3.

Para garantir a entrega dos ativos ao comprador, a B3 realiza um tratamento de pendências, um conjunto de ações que segue a ordem abaixo. Essas ações começam a ser aplicadas já no segundo dia útil após a negociação do ativo: 

1. Contrato BTB compulsório: um “contrato BTB” é uma espécie de empréstimo obrigatório que o vendedor precisa fazer para honrar a sua venda. A B3 verifica se existe alguma oferta de aluguel desses ativos disponível no mercado para entregar ao comprador, e o vendedor precisará arcar com os custos estabelecidos pela B3 desse aluguel. Essa etapa acontece no segundo dia útil após a negociação do ativo. 

2. Geração de pendência: caso não exista uma oferta disponível de aluguel das ações não entregues, a B3 gera a “pendência de entrega”. Neste caso, o investidor tem o valor recebido pela venda dos ativos retido e ainda paga uma multa de 0,5% sobre o volume da venda. No terceiro dia após a negociação, o vendedor tem mais uma chance de entregar os ativos para o comprador, e caso isso não ocorra, uma segunda multa de 0,5% sobre o volume de venda é gerada.

3. Medida de mitigação de risco: essa terceira etapa pode acontecer desde o primeiro dia do processo – ou seja, desde o momento em que o investidor vende um ativo. Para garantir a entrega desse ativo, o Nubank pode efetuar uma recompra desse papel no mercado. 

Quais ativos são negociados no mercado à vista? 

São negociados no mercado à vista ações brasileiras, ações globais (BDRs), fundos de investimentos e ETFs. No caso das ações, é possível operar no mercado à vista fracionário. No mercado comum, as ações são vendidas por lotes de 100 ativos. Já no mercado fracionário, é possível comprar de 1 a 99 ativos, tornando a compra mais acessível ao pequeno investidor. 

Para realizar uma compra no mercado fracionário, basta selecionar a quantidade de ativos que você quer na plataforma de compra e venda, como o app do Nubank.  

Como negociar no mercado à vista? 

O mercado à vista é o mais simples dentre os mercados do mundo dos investimentos. Para comprar e vender ativos pelo mercado à vista, basta acessar uma plataforma por meio da qual é possível comprar e vender ativos. 

No Nubank, por exemplo, os clientes não precisam sair do aplicativo para comprar e vender no mercado à vista. Na aba Planejamento – identificada pelo símbolo do cifrão  – é possível acessar um portfólio amplo de ativos de renda variável, como ações, BDRs, ETFs, fundos imobiliários e mais. 

Para quem é indicado o mercado à vista?

Por ser um mercado baseado na lei da oferta e da demanda, da compra e venda direta, o mercado à vista é indicado para todos os perfis de investidores que conheçam os riscos do mercado de renda variável. Caso esteja começando agora na Bolsa de Valores, é possível fazer pequenos aportes comprando unidades dos ativos. Para isso, basta selecionar o ativo no app do Nubank e verificar o preço unitário dele.

Ao negociar pelo mercado à vista fracionário, quem está começando agora consegue entender a dinâmica da Bolsa de Valores, sem precisar fazer grandes aportes.

Independentemente do mercado que o investidor escolher para investir, é importante estar atento ao seu perfil de investidor, aos objetivos de investimento e à empresa escolhida. Entenda melhor a seguir. 

Perfil do investidor

O perfil do investidor é uma classificação que cada pessoa que aplica dinheiro em um produto de investimento recebe depois de responder a uma breve pesquisa. Nesse questionário, os investidores respondem a perguntas sobre investimentos anteriores, nível de conhecimento, frequência com que investe e pretensões para o futuro. 

Essa classificação está ligada ao risco que a pessoa está disposta a assumir com as aplicações. Existem diferentes perfis de investidor, mas a Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) define três diferentes perfis: 

  • Conservador: prefere evitar perdas e ter previsibilidade dos seus retornos; 
  • Moderado: topa um pouco de risco em troca da possibilidade de ter ganhos maiores;
  • Arrojado: é aquele investidor cuja carteira está alocada em investimentos de grande risco. Esse tipo de investidor tolera perdas significativas e arrisca alto em troca da possibilidade de maiores retornos. 

Objetivos de investimento 

Saber o perfil de investidor não basta na hora de investir. Definir os objetivos do investimento ajuda na escolha do ativo. Por exemplo: se o seu objetivo é reserva de emergência, ações ou qualquer outro ativo de renda variável está fora de questão – afinal, esses valores precisam estar lá para quando você precisar. 

Já se a sua meta com o investimento é a aposentadoria, é necessário considerar algum ativo que vença a inflação no longo prazo, para você não perder dinheiro com o tempo. 

Empresa

Você conhece a empresa na qual quer investir? Em que setor ela atua? Esse nicho é muito competitivo? Entender mais sobre a empresa que quer investir é essencial para fazer uma boa escolha. Além de atender ao seu perfil de investidor e aos seus objetivos, essa empresa também precisa preencher requisitos importantes de saúde financeira. 

Você não precisa ser um especialista, mas vale checar alguns números importantes, como endividamento, nível de crescimento, evolução do patrimônio, da receita e da lucratividade, por exemplo. 

Quais são os outros mercados da Bolsa?

Além do mercado à vista, existem outros, como o mercado a termo, o mercado futuro e o mercado de opções. Os três são indicados para investidores que já entendem mais sobre a dinâmica da Bolsa de Valores e suas possibilidades. Portanto, se você é iniciante, acostume-se com o mercado à vista e estude antes de entrar em outros mercados.

Saiba um pouco mais sobre cada um deles: 

Mercado a termo

A dinâmica desse mercado é baseada em um contrato em que o vendedor repassa um ativo por um valor específico e em uma data específica para o comprador. Ou seja, diferentemente do mercado à vista, em que o preço a ser pago pelo investidor é o praticado pelo mercado no momento da negociação, no mercado a termo, esse valor é definido em contrato e precisa ser cumprido, independentemente do que esteja acontecendo no dia da liquidação da operação. 

Nesse mercado existem algumas regras específicas, como acréscimo de juros e a disponibilidade de garantias.  

Mercado de opções 

O mercado de opções também é baseado em um contrato, que garante a um investidor a compra ou a venda de um ativo por um valor pré-definido. A pessoa que comprou a opção de compra ou de venda tem esse direito por um determinado período. E o investidor que cedeu esse direito (vendeu a opção) recebe um valor fixado.  

Mercado futuro 

O mercado futuro também funciona com base em um contrato. Nele, um investidor garante que comprará ou venderá um determinado ativo para outro investidor por um valor pré-definido, e em uma data específica.  

Este conteúdo faz parte da missão do Nubank de devolver às pessoas o controle sobre a sua vida financeira. Ainda não conhece o Nubank? Saiba mais sobre nossos produtos e a nossa história aqui.

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