Pense em uma decisão que você tomou hoje. Pode ser aquela sobre não colocar açúcar no café, almoçar fora de casa ou deixar o supermercado para amanhã. Não importa o tamanho dessas escolhas, elas geram algum impacto no seu orçamento. Mas existem situações que não apenas afetam a vida financeira de uma pessoa, como têm o poder de mudar o curso dela. E boa parte desses planos está representada no Jogo da Vida, tabuleiro da Estrela relançado em parceria com o Nubank.
Escolher uma profissão, casar, comprar uma casa, ter filhos, investir para o futuro. Essas e outras situações fazem parte do “pacote” de grandes decisões que qualquer pessoa precisa tomar em algum momento. No tabuleiro, elas definem quem ganha e quem perde o jogo. Na vida, elas influenciam os próximos passos e podem fazer você ganhar ou perder dinheiro.
Abaixo, conheça algumas lições que o Jogo da Vida ensina e que podem ser adaptadas para a realidade fora do tabuleiro.
Sua escolha profissional influencia, mas não define o seu salário
Seguir o caminho que leva para a escolha de uma profissão é uma das primeiras decisões que o Jogo da Vida exige dos participantes. Dependendo da área em que o jogador vai atuar, ele recebe um salário. Na vida, a diferença é que essa escolha depende de você e não de um número da roleta.
Além disso, no jogo, o seu salário não muda até o final do tabuleiro, mas não precisa ser assim na vida real. É fato que alguns setores pagam melhor do que outros, mas é possível encontrar caminhos dentro da sua profissão que podem fazer você crescer, ser promovido e ganhar mais. Por isso, fique atento ao que acontece no mercado de trabalho, entenda o que ele está exigindo agora dentro da sua profissão, trace um plano para aprender outras habilidades e entenda onde quer chegar.
Uma rodada a menos para quem gastou todo o salário
No Jogo da Vida, quem gastar todo o salário do mês fica uma rodada sem jogar. Isso faz diferença no jogo, mas ainda mais na vida real. Existem vários motivos que levam uma pessoa a gastar tudo o que recebe antes de o mês terminar, e um deles é a falta de organização financeira. Uma das principais e primeiras lições do planejamento é gastar menos do que ganha.
Quando uma pessoa faz o contrário, ela pode gerar um efeito dominó negativo nos próximos meses. A consequência pode ser o uso do cheque especial e do cartão de crédito como se fossem parte da renda (mas não são). Além de terem os maiores juros do mercado, esses meios de pagamento, quando usados de forma indiscriminada, podem causar endividamento.
Na vida real, gastar todo o salário do mês também pode levar a pessoa a contratar um empréstimo na pressa, sem avaliar juros, condições de pagamento e, principalmente, sem planejar os próximos meses para garantir que terá o dinheiro das parcelas.
Não subestime o descontrole de um mês. Avalie seus ganhos e gastos, trace metas e tente ficar dentro do seu orçamento.
Saiba aqui como fazer um planejamento financeiro
Sonhos de consumo sem planejamento podem virar um pesadelo
Gastar mais na viagem, extravasar nas compras, bancar o happy hour dos amigos. Sonhos de consumo e momentos de lazer podem não ter um final feliz sem planejamento. No Jogo da Vida, essas situações fazem você perder dinheiro. E na vida, longe do tabuleiro, também.
Não há nada de errado em fazer aquela viagem dos sonhos, comprar coisas ou bancar um momento de diversão. Mas tudo isso precisa estar previsto no seu orçamento.
No mundo das finanças, ainda perdura a ideia de que um “bom planejamento” considera os gastos fixos, os investimentos e os gastos variáveis – os primeiros a serem cortados quando a situação aperta. Contudo, o ponto de partida de qualquer planejamento financeiro envolve tudo aquilo que importa na sua vida. O que deixa o seu dia mais leve? O que você gosta de fazer? Do que você não abre mão?
Se uma passada no cabeleireiro todo mês e o restaurante no final de semana forem essenciais para o seu bem-estar, esses custos devem entrar no planejamento mensal, como se fossem uma conta da sua casa. Assim, é possível garantir recursos para a rotina que você quer ter.
Sem reserva, emergências sugam o seu orçamento
Infestação de cupins na casa, enchente, carro quebrado, encanamento estourado. Os imprevistos que aparecem no Jogo da Vida são muito mais comuns do que parecem. Na vida real, a única certeza que pode ser prevista é que algo inesperado vai acontecer no caminho.
É por isso que, assim como no jogo, essas urgências provocam um rombo no seu orçamento se você não tiver uma reserva de emergência. Esse colchão financeiro é aquele dinheiro guardado para ser usado apenas quando as surpresas acontecem. De maneira geral, ele representa de seis a 12 meses do seu custo de vida e precisa estar guardado em um investimento que tem liquidez imediata (ou seja, um ativo que permite o resgate a qualquer momento), e com rendimento que te protege, pelo menos, da inflação.
Confira aqui onde investir o dinheiro da sua reserva de emergência
E, sem seguros, um pequeno contratempo vira uma emergência
Quem nunca quebrou o celular? No Jogo da Vida, você pode perder o seu celular e também dinheiro, caso não tenha um seguro. Na vida real, o problema pode até ser resolvido com uma reserva de emergência, mas investir em seguros, seja de celular, de vida, de carro e até residencial, faz parte de um bom planejamento financeiro.
Além de ajudarem a resolver situações inesperadas, os seguros são cada vez mais simples de usar e de contratar. Com eles, é possível proteger seu patrimônio e as pessoas que você ama, sem precisar usar a sua reserva de emergência.
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Nunca atrase o pagamento de empréstimos, contas e impostos
No Jogo da Vida, pagamentos atrasados fazem o jogador perder dinheiro. Não é diferente na vida real. Atrasos resultam em multa, juros e uma conta ainda maior, que pode até prejudicar o orçamento do mês. Por isso, crie ferramentas para não esquecer dos dias de vencimento das suas contas.
Precisa pegar um empréstimo? Faça as contas para saber se é possível bancar as parcelas nos meses seguintes.
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Deixar dinheiro parado na poupança faz você perder dinheiro
E não apenas no Jogo da Vida. Guardar dinheiro na caderneta é seguro e fácil, mas o mercado já oferece outros produtos ainda mais seguros e simples, mas com um rendimento melhor. É bom lembrar que a rentabilidade da poupança está atrelada à taxa de juros, a Selic.
- Se a taxa Selic estiver igual ou abaixo de 8,5% ao ano, a poupança rende 70% da Selic + a Taxa Referencial;
- Mas, se a taxa Selic estiver acima de 8,5% ao ano, a poupança rende 0,5% sobre o valor depositado + a Taxa Referencial.
Em outras palavras, nos momentos em que a taxa básica de juros está alta, a poupança tem um rendimento total em torno de 6,17% ao ano mais a Taxa Referencial. E, mesmo que os juros continuem aumentando, o rendimento da poupança não cresce junto.
Na prática, qualquer produto que tenha um rendimento próximo à Selic ou que garanta uma rentabilidade acima de 6,5% ao ano ganha da poupança.
É por isso que deixar o dinheiro na caderneta não é uma boa ideia, porque o rendimento desses recursos acabam ficando até abaixo da inflação.
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Grandes decisões exigem uma organização maior
Casar e ter filhos garantem ganhos financeiros no Jogo da Vida, dependendo do número que você tirar na roleta. Mas na vida real, grandes decisões como essas representam gastos maiores. Na hora de planejar um casamento, por exemplo, entenda se o que você quer é uma vontade sua ou se é pura convenção. Quanto antes esses projetos entrarem no papel, mais tempo você terá para se organizar financeiramente.
Quanto custa ter um filho? Entenda os custos dessa conta
Ficar milionário com criptomoedas… só no jogo mesmo
Existe um movimento no Jogo da Vida que pode determinar se uma pessoa vence ou não o tabuleiro. Em determinado momento, o participante pode cair na casa “Dia do juízo”. Nesta casa, ele pode decidir se quer se tornar um “Explorador de novas moedas digitais”. Quem decide por esse caminho, deve investir tudo o que tem no jogo para comprar uma criptomoeda, escolher um número e girar a roleta.
Se o jogador acertar o número, significa que a moeda digital teve uma altíssima valorização. A pessoa, além de ficar rica, vence todo o jogo. Na vida real, até existem pessoas que ficaram milionárias com criptoativos, mas elas são a exceção. Colocar todo o patrimônio em um único ativo, ainda mais arriscado, como é o caso das criptomoedas, não é recomendado pois o risco de perder tudo é muito alto.
No mundo financeiro, investir um pouco em diversos ativos, todos os meses, de forma consistente, com foco nas suas metas e no longo prazo é a melhor estratégia. Buscar pelo investimento da vez ou acreditar que pode ficar milionário se apostar alto em um único ativo é garantia de prejuízo. Fique atento.
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Perder e ganhar dinheiro com ações
As ações representam uma pequena fatia de uma empresa. Quando você investe em ações, está basicamente comprando pedacinhos de um negócio. Em outras palavras, você se torna sócio ou acionista. E, como sócio, você lucra quando a empresa cresce, mas também divide prejuízos quando ela fica no negativo.
No Jogo da Vida, os participantes ganham ou perdem dinheiro com ações. E é isso o que acontece também na vida real. O mercado de ações sobe e desce o tempo todo, porque ele é influenciado pelo desempenho das empresas e pelas condições e expectativas do mercado. Por isso, antes de entrar na Bolsa, entenda se esse investimento faz sentido para o seu perfil, pesquise as empresas antes de investir e acompanhe o mercado.
O que você precisa saber antes de investir em ações
O “Dia da sorte” não existe na vida real
Se alguém parar na casa “Dia da Sorte” no tabuleiro, ganha dinheiro e a possibilidade de multiplicar o valor recebido ao girar a roleta. No mundo financeiro, esse dia não existe, mas tem muita gente que tenta fazer você acreditar nisso, seja oferecendo um “investimento com 200% de retorno em uma semana” ou uma oferta de trabalho para ganhar “R$ 20 mil sem sair de casa”. Cuidado! Promessas de ganhos altos, rápidos e quase milagrosos são golpes!
O Jogo da Vida foi construído para ensinar sobre decisões e gerenciamento financeiro. Mas é um jogo, uma brincadeira para reunir a família e os amigos. Por isso, existem muitas situações ali que apenas têm a função de divertir e movimentar as ações do tabuleiro.
Muitos movimentos do jogo podem ser aplicados no seu orçamento com algumas adaptações, mas é preciso lembrar que na vida real não existe uma roleta ou cards que estimulem uma ação. Quem age e controla todos os passos é você.
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Este conteúdo faz parte da missão do Nubank de devolver às pessoas o controle sobre a sua vida financeira. Ainda não conhece o Nubank? Saiba mais sobre nossos produtos e a nossa história.