O que é VPN – e para que ela serve?

As VPNs surgiram como uma forma de navegar na internet de forma mais segura e, com a popularização do trabalho remoto e as preocupações com privacidade de dados, têm se tornado cada vez mais usadas.

Estima-se que mais de 25% dos usuários de internet no mundo usaram uma VPN. Mas, afinal, o que é essa sigla e como funciona essa conexão?

VPN é a sigla em inglês para Virtual Private Network – ou rede virtual privada. Ela é basicamente uma conexão segura entre o usuário e um servidor que permite navegar pela internet de forma mais protegida e privada.

Para entender melhor o que é VPN, é preciso compreender como funciona a internet:

Como funciona um acesso sem VPN

• Quando você tenta acessar qualquer página ou serviço online, o primeiro passo é se conectar no seu provedor de internet.
• Através de provedor (via wi-fi ou cabo), você é redirecionado para aquilo que está tentando acessar – sites, redes sociais, etc… 
• O seu computador ou telefone possui um endereço de IP, um número único para cada “máquina” que acessa a internet. Como todo o seu tráfego passa pelo servidor do seu provedor, a origem do acesso (o endereço IP) fica logada no provedor e também nos sites que você acessa. Na maioria dos países, existem leis que protegem o sigilo das informações. Ainda assim, esse registro é feito. 

• Ao conectar a uma página ou serviço online, a VPN redireciona o seu acesso a um servidor remoto: é como se um túnel fosse criado dentro da internet para que o acesso do seu computador/telefone vá primeiro para este outro servidor, que possui um endereço de IP próprio. 
• Quando acessa um site via VPN, é o endereço de IP do servidor da VPN que fica registrado neste site – ou seja, ele não tem informações de onde você está acessando. 
• Além disso, esse “túnel”, ou caminho, faz com que todas as informações que circulam na VPN sejam encriptadas – ou seja, protegidas por uma camada de codificação.

Por isso a VPN recebe esse nome: ela é capaz de criar uma rede virtual privada em meio à web. Quando está acessando a internet via VPN, seu computador ou telefone consegue trocar informações de forma encriptada e mais segura, além de não deixar os rastros do seu IP nos lugares em que acessa.

O principal objetivo é oferecer uma conexão mais segura. É por isso que as VPNs são utilizadas por empresas que oferecem opção de trabalho remoto. Usando as VPNs, os funcionários navegam através de uma conexão encriptada e não ficam expostos a brechas de segurança em redes de Wi-Fis, por exemplo. 

Além disso, nos últimos anos, cresceu bastante o uso das VPNs devido à preocupações com privacidade e uso de dados. 

A VPN é uma forma completamente anônima de navegar na internet?

Não. A VPN é uma forma mais segura, e que, de certa forma, não deixa o seu IP logado nos acessos que fizer. Mas isso não garante anonimato. Qualquer atividade que um usuário faz enquanto está logado em serviços, como redes sociais por exemplo, pode ficar registrada por essas plataformas de acordo com sua política de uso de dados. 

A VPN é 100% segura?

As VPNs são apenas uma forma de acesso mais segura – os dados que correm através dela são encriptados, o que significa que não conseguem ser interceptados no caminho até o servidor da VPN. No entanto, ela não protegem os usuários de todos os possíveis golpes online – como phishing. Também é importante lembrar que a VPN não revela o seu endereço de IP, mas isso não significa que a sua navegação acontece de forma totalmente anônima (como explicado acima)

Todo serviço de VPN trás essa segurança?

Não necessariamente. Existem diversas VPNs que são criadas exatamente como um golpe, para roubar informações do usuário. Então é bem importante que você pesquise sobre aquela VPN antes de assinar e evite ou tome uma atenção extra com VPNs que sejam completamente gratuitas. Esses serviços possuem custos, então de alguma forma aquela empresa precisa ganhar dinheiro para manter o serviço.

Quer mais algumas dicas de segurança?

– Entenda o que é Phishing, o golpe mais comum da internet
– Phishing, Vishing e Smishing: qual é a diferença?
– Como criar uma senha forte?

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