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7 erros que atrapalham a...

7 erros que atrapalham as finanças pessoais (e o controle financeiro)

Você já sabe que precisa economizar para alcançar seus sonhos. É hora de descobrir o que está fazendo de errado na hora de tentar organizar as finanças em 2019.



Três pessoas, de costas, olhando o nascer do Sol. Elas estão com um braço ao redor da cintura da pessoa ao lado e a outra mão está erguida para os céus

Viajar. Morar sozinho. Ajudar a família. Estudar fora. Casar. Para muita gente, as promessas de ano-novo envolvem organizar as finanças pessoais e começar algum tipo de controle financeiro.   

Quem está interessado em guardar dinheiro provavelmente já leu ou ouviu alguns princípios básicos do planejamento financeiro:

  • Analise seus gastos
  • Gaste menos do que ganha
  • Guarde e invista parte da sua receita

Esse tripé é, sim, fundamental para manter seu orçamento em ordem e ainda mais importante para quem está em busca de objetivos financeiros específicos.

No entanto, se controlar os gastos, economizar dinheiro e começar a investir fossem tarefas muito fáceis, ninguém estaria buscando por aí formas de melhorar o planejamento financeiro…

A verdade é que menos da metade dos brasileiros que estabelecem uma meta ligada a finanças pessoais conseguem seguir à risca o seu plano, segundo dados do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito).

Por que tantas pessoas desistem? Bem, existem inúmeras circunstâncias específicas que influenciam as escolhas de quem precisa guardar dinheiro – vida pessoal, vida profissional, o momento do mercado…  

Mesmo com tantas variáveis, existem também algumas certezas: alguns erros bastante comuns que podem passar despercebidos até mesmo por quem já começou a tentar organizar as finanças pessoais.

Se você tem um objetivo para 2019, leia a lista abaixo até o fim. Deixar de lado todos os itens, com certeza, vai tornar o seu controle financeiro um pouco mais simples.

1-Pensar em dinheiro só depois do Carnaval

Procrastinar é um hábito que faz as pessoas perderem dinheiro. Diversos estudos apontam que adiar o momento de começar algo, além de ansiedade, faz com que a gente tome decisões piores – seja na vida pessoal, no trabalho ou nas finanças.

Se você traçou algum objetivo para 2019, não deixe o seu planejamento financeiro para depois do Carnaval.

Lembre-se: o ano começa no dia 1o de Janeiro – e você provavelmente já deu a largada nele com dívidas. Afinal, as festas de fim de ano coincidem com o período de maior gasto dos brasileiros com o cartão de crédito.

Além das dívidas do Natal passado, esses quase dois meses de gastos sem cuidados entre Reveillon e Carnaval podem criar um estrago considerável no seu orçamento anual.

Quer um exemplo? Veja o item abaixo.

2- Usar o cheque especial como parte do orçamento

A fórmula básica do bom planejamento financeiro é gastar menos do que se ganha – até aí, é fácil de entender.

Muita gente, no entanto, confunde quanto realmente tem disponível para usar até o fim do mês graças ao famoso cheque especial.

O cheque especial é um tipo de empréstimo pré-aprovado oferecido por muitos bancos aos seus clientes. Se você esvaziar a sua conta antes do fim do mês, pode contar com o cheque especial para cobrir despesas extras automaticamente.

Hoje, mais de 17% dos brasileiros recorrem ao cheque especial ao ano – sendo que quase metade dessas pessoas usa o recurso todos os meses, segundo umapesquisa da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas.

O problema está, de novo, nas taxas de juros: elas são altíssimas e cobradas diariamente. É o chamado juros composto – ou juros sobre juros.

No primeiro dia, os juros do cheque especial incidem sobre a dívida; no segundo dia, são cobrados juros sobre a dívida + os juros do primeiro dia, e assim durante todos os outros dias.

Por isso, lembre-se: o cheque especial não é parte do seu orçamento. Esse limite extra oferecido pelo banco só deveria ser considerado em casos de urgência – e nunca como uma alternativa para gastar um pouquinho além do que você tem disponível.

3- Focar em guardar um valor fixo todo mês

Quem traçou uma meta para o longo prazo sabe que precisa de um bom controle financeiro para alcançar seus objetivos.

O problema é que muita gente foca em guardar um valor fixo todos os meses e não em poupar uma porcentagem da sua renda. Parece simples, mas essa mentalidade de porcentagem versus um montante final pode fazer toda a diferença nas finanças pessoais.

Em primeiro lugar, porque a porcentagem permite manter o plano de guardar dinheiro mesmo que ocorra algum tipo de imprevisto – como, por exemplo, trocar de emprego e passar a ganhar menos.

Se a sua meta é guardar 20% do que você ganha, por exemplo, você tem mais chances de conseguir cumpri-la mesmo que sua renda mensal varie muito de um mês para o outro.

Pensar em porcentagem, portanto, diminui as suas chances de ficar frustrado diante de imprevistos – o que, consequentemente, diminui a chance de desistir de vez dos planos.

Da mesma forma, pensar em porcentagem ajuda quem passou a ganhar mais – seja por um aumento de salário ou por uma fonte de renda extra – a conseguir poupar proporcionalmente mais também.

Um erro muito comum de quem ganha um aumento é aumentar também os seus gastos fixos ou o padrão de vida sem se preocupar em poupar mais.

4- Ignorar as suas dívidas na hora de pensar nas finanças pessoais

Ignorar ou rolar a dívida indefinidamente é a pior decisão que você pode tomar na hora de organizar seu controle financeiro.

Na grande maioria das vezes, as dívidas envolvem cobranças de juros. Quanto mais tempo você leva para pagar, maior ela fica… Em outras palavras, é quase impossível juntar dinheiro para qualquer plano futuro se o valor total que você precisa pagar cresce a cada dia.

Dever dinheiro pode ser assustador, mas é importante ter calma, encarar a dívida de frente e tentar negociar uma forma de pagamento.

Ser proativo mostra que você está disposto a arcar com o que deve. Por isso, a negociação geralmente resulta em juros menores e prazos de pagamento mais adequados à realidade de quem está devendo.

5- Não renegociar a dívida do cartão

No Brasil, o cartão de crédito é a maior fonte de dívida dos consumidores. Mais de 75% das famílias do país possuem dívidas no cartão segundo uma pesquisa da Confederação Nacional do Comércio.

As taxas de juros do cartão de crédito no país também são as mais altas do mundo.

Em outras palavras, muita gente no Brasil está devendo e pagando juros altíssimos a cada dia de atraso – o que torna bastante difícil começar um planejamento financeiro.

Se você se enrolou com as suas faturas do cartão de crédito precisa urgentemente procurar o banco ou instituição financeira e renegociar a dívida.

Não sabe nem por onde começar uma negociação? Confira nosso post completo com dicas sobre Como Negociar a Dívida do Cartão.

6- Não contar pequenos gastos no controle financeiro

Você fez um planejamento financeiro. Separou os gastos fixos mensais – aluguel, impostos, seguro, gasolina, mensalidades, etc.. Definiu o quanto pode poupar por mês. Já deixou até um dinheiro separado para eventualidades. Tudo certo, não?

Bem, não exatamente. Um erro bastante comum na hora de considerar o planejamento mensal, ou anual, é esquecer de contabilizar pequenos gastos do dia a dia.

Um barzinho com os amigos, um jantar fora durante a semana ou um cinema de vez em quando.

Se você gastar R$60 por semana além do que havia planejado, ao final do ano terá gasto mais de R$3.000 além do que estava previsto.

O mesmo vale para aquelas pequenas compras de perfumaria, itens de beleza ou roupas.

Isso não quer dizer que você não possa gastar com lazer ou moda. É apenas um alerta para o quão importantes esses pequenos gastos podem ser ao longo do ano.

7- Deixar seu dinheiro parado na conta

Se você já conseguiu começar a guardar dinheiro, não deixe ele parado na conta.

Procure algum tipo de investimento que faça esse valor render  pelo menos um pouco a cada mês. Isso é importante não apenas para engordar o que você já tem depositado, mas para impedir que as suas economias sejam “comidas” pela inflação.

De forma simplificada, a inflação diminui o poder de compra do dinheiro – ele vale um pouquinho menos a cada dia por causa do aumento de preços de bens e serviços causado pela inflação.

Mesmo que você ainda não consiga poupar ou investir parte do seu salário, é importante não deixar o dinheiro do mês parado na conta corrente.

Um jeito simples de fazer o seu dinheiro render é garantir que o salário caia todo mês em uma conta que já tenha um bom rendimento automático.

Com a portabilidade de conta-salário, é possível transferir automaticamente o que o seu empregador deposita para uma conta de sua escolha – tudo isso sem custo algum. Essa é uma opção interessante, especialmente porque já existem alternativas no mercado com rendimento melhor do que a poupança.

Este conteúdo faz parte da missão do Nubank de devolver às pessoas o controle sobre a sua vida financeira. Ainda não conhece o Nubank? Saiba mais sobre nossos produtos e a nossa história aqui.