Presente de Natal: um guia para não errar

“Então é Natal…” – a época do ano em que o consumidor brasileiro é bombardeado por uma quantidade imensa de anúncios que ressaltam a importância de presentear quem você ama na data. Para muitas pessoas, no entanto, acertar o presente de Natal parece uma missão quase impossível. 

Em primeiro lugar, porque escolher um presente para alguém especial é, em si, uma tarefa que exige tempo e organização financeira – deixando tudo mais desafiador no fim de ano.

E, também, porque a maioria das pessoas pode acabar focando nos motivos errados na hora de decidir o que levar. Afinal, o presente de Natal perfeito não é só aquele que o outro vai gostar, mas aquele que cabe no seu planejamento e que não vai fazer você se estressar durante a busca.  

Saiba, abaixo, como escolher um presente de Natal sem se estressar com as compras.  

Passar horas rodando no shopping ou vasculhando sites em busca do presente perfeito pode ser o primeiro indício de fracasso na sua missão. Por quê?

A resposta está em como o nosso cérebro entende o mundo ao nosso redor: quanto mais opções de escolha a gente tem, mais difícil é decidir.

Esse conceito aparece em vários estudos, mas o exemplo mais famoso vem de um livro chamado O Paradoxo da Escolha. Nele, o psicólogo americano Barry Schwartz dá vários exemplos da nossa dificuldade de lidar com o excesso de opções em diversos âmbitos – na vida pessoal, profissional e, inclusive, nas compras.

No caso dos gastos, testes com consumidores em supermercados mostram que as pessoas tendem a comprar menos quando têm mais opções de um mesmo produto. Na verdade, muitas não conseguem nem escolher um único item quando têm mais de 30 variedades pela frente.  

É como se, diante de muitas escolhas, o nosso cérebro ficasse ansioso e simplesmente travasse.

Além dessa paralisia, existe também a pressão para fazer a melhor escolha possível. Com um mar infinito de opções, a “obrigação” de achar o produto ideal aumenta – e, consequentemente, eleva a frustração com a escolha final (caso você consiga fazer uma!).

E na hora de comprar um presente de Natal?

Pesquisar a melhor opção é bom, mas rodar pelas lojas e sites de compras sem rumo, não. Em termos práticos, é preciso ter mais foco.

Fazer uma lista de compras de Natal, colocando o item que pretende dar para cada pessoa, é um bom jeito de não se perder. Mas existe uma outra opção – o que nos leva ao próximo item.

Criar um limite financeiro para o que você pode ou não pesquisar é um bom jeito de diminuir a ansiedade. Afinal, você está reduzindo as opções de escolha usando um critério muito importante: o seu orçamento.

Separe quanto você pode gastar e se atenha o máximo possível a este número – para não desequilibrar as finanças.

É claro que dá vontade de comprar tudo o que uma pessoa querida pode gostar, e você não precisa deixar as vontades de lado. O melhor é ser analítico e equilibrar o que se encaixa no seu planejamento financeiro e que também pode agradar o presenteado. Com um orçamento estabelecido, a ansiedade por encontrar o presente de Natal perfeito pode diminuir também.

Dar menos presentes para alguém aumenta as chances de conseguir agradar aquela pessoa.

A equação menos presentes = maiores chances de acerto tem suas raízes em diferentes estudos. Um deles é o tal Paradoxo da Escolha – aquele que gera ansiedade na pessoa que está comprando os presentes. Ele também se aplica a quem está recebendo.

Ter muitas opções aumenta a expectativa de que alguma delas vai ser perfeita e diminui a sensação de satisfação com o resultado final – mesmo se este resultado for bom.

Você pode ouvir o próprio autor falando sobre esse fenômeno em uma TED Talk.

Além disso, ao dar mais de um presente para a mesma pessoa você corre outro risco: o de nivelar a experiência por baixo.

Vários estudos sobre comportamento mostram que uma experiência ruim é mais forte do que uma boa quando temos que avaliar duas ou mais opções juntas.

Por exemplo: se você está experimentando dois produtos – um muito bom e um ruim – naturalmente você vai associar a experiência pior a ambos. Assim, a percepção do quão bom é o primeiro item também cai.

E na hora de comprar um presente de Natal?

A lição mais importante é a de que não é preciso uma árvore lotada de presentes para que as pessoas fiquem felizes.

A segunda é que, ao receber muitos presentes juntos, a gente tem mais chances de se frustrar.

Afinal, um pacote vai necessariamente ser menos legal do que o outro (mesmo que a pessoa tenha se esforçado para achar muitas coisas incríveis).

Em vez de tentar agradar uma pessoa com muitos presentes, é melhor investir o tempo e o dinheiro que se tem em escolhas com mais significado para cada presenteado.

Qual é o propósito de dar um presente? Bom, se você chegou até aqui na leitura é porque provavelmente está em busca de algo para deixar alguém que você gosta feliz – e não simplesmente cumprir uma formalidade de Natal.

Se você quer muito agradar alguém com um presente de Natal, tem mais chances de sucesso ao escolher dar uma experiência, e não um objeto.

Em primeiro lugar, porque nós, humanos, em geral, percebemos experiências como algo mais especial do que bens materiais, segundo um estudo da Universidade de Oxford, na Inglaterra.

Em segundo lugar, porque a sensação de felicidade de quem ganha uma experiência é maior e mais duradoura: ela vem na hora que a pessoa descobre o presente e, de novo, quando vai aproveitá-lo.
Mais do que isso: dar uma experiência de presente fortalece o relacionamento entre quem está dando e quem está recebendo o presente – mesmo que vocês dois não participem dessa experiência juntos.

E na hora de comprar um presente de Natal?

Em vez de tentar encontrar a “coisa” perfeita, pense na pessoa que você quer presentear e escolha um momento que ela gostaria de viver.

Uma viagem é um exemplo, mas uma “experiência” não precisa ser algo caro para ser inesquecível. Quer outros exemplos?

Um passeio em um lugar diferente, um jantar, uma massagem, uma aula de culinária, um dia praticando um novo esporte, um show… Opção não falta.

Encontrar o presente perfeito pode levar tempo e, se o presente de Natal envolver pagamentos internacionais, pode até ser um pouco burocrático. É por isso que, se você é um cliente Nubank Ultravioleta e está sem tempo para fazer essa pesquisa, aproveite para usar o serviço de concierge do cartão Ultravioleta. 

O concierge pode fazer uma busca nacional e internacional do presente, e também organiza sua compra e cuida da entrega, liberando o seu tempo para outras tarefas de final de ano. Entenda melhor aqui. 

Existem artigos que são mais simples de encontrar e podem agradar. A escolha só vai depender do que combina mais com o presenteado e o seu orçamento. 

Então, se você quer presentear alguém com até R$ 200, pode buscar itens como:

• Cestas personalizadas;
• Bolsas, carteiras e cintos;
• Itens eletrônicos (caixinha de som, fones de ouvido etc);
• Luminárias e itens de decoração;
• Sapatos no geral, como tênis, sandálias ou rasteiras;
• Agendas e planners.

Agora, se o seu orçamento inclui dar presentes de até R$ 50, pesquise por:

• Livros;
• Chinelos e camisetas;
• Canecas temáticas ou personalizadas;
• Acessórios (anéis, brincos, colares, etc);
• Chocolates e cafés;
• Cervejas e vinhos.

Lembre-se: muitas vezes, só o gesto de presentear alguém no Natal vale muito mais do que o item que você comprou. 

Este conteúdo faz parte da missão do Nubank de devolver às pessoas o controle sobre a sua vida financeira. Ainda não conhece o Nubank? Saiba mais sobre nossos produtos e a nossa história aqui.