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Promoções Black Friday: ...

Promoções Black Friday: como saber se realmente valem a pena?

Em datas como a Black Friday, é tentador comprar o que precisa (e o que não precisa), mas não é porque um produto ou serviço está mais barato que ele compensa.



Imagem de um homem branco preso entre caixas de presente nas cores rosa e amarelo claro. Ele veste uma touca marrom e usa barba.

Todos os dias, antes de trabalhar, o publicitário Gabriel Bentley, de 27 anos, entrava nos sites das principais redes de comércio do país para ver uma coisa: o preço de um celular. Mais especificamente de um iPhone 12 mini, vermelho, de 128 gigabytes. Era junho quando ele começou a monitorar os preços do aparelho que já tinha planejado comprar em novembro, na Black Friday

Ele passou pela tentação de se presentear, no seu aniversário em julho, se controlou ao ver algumas ofertas no meio do caminho e sentiu a muita vontade de comprar quando o valor começou a cair, mas tinha certeza de que valeria a pena esperar as promoções da Black Friday para pagar menos. 

“Estava muito caro, uns R$ 5,5 mil. Fui acompanhando o preço ao longo dos meses e confiava que ia baixar. Na Black Friday, além do desconto, ainda consegui 12% de cashback e um cupom da própria loja. No fim, paguei R$ 3,8 mil”, conta Gabriel. 

Mas será que toda promoção da Black Friday vale a pena? Como saber se uma oferta não é uma roubada? Como se organizar para comprar sem se enrolar? Leia abaixo.

Promoções da Black Friday valem a pena? 

A resposta depende basicamente de dois fatores: sua renda e organização financeira. 

“Se a promoção for honesta, vale a pena, porque ela pressupõe uma vantagem para o consumidor, e também desde que não seja uma compra pela compra”, afirma Roberto Falcão, coordenador do MBA em Gestão de Negócios da Fecap (Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado).

Essa compra pela compra, diz, é quando o consumidor entra na onda da Black Friday sem qualquer preparo ou cuidado, só pela ansiedade, para comprar qualquer coisa. “Só a palavra desconto pode te induzir a uma ação sem planejamento”, afirma.

Nessa hora, o cuidado é para não gastar um dinheiro que você não estava planejando e acabar perdendo o controle.

“Muitas vezes, a gente acaba aproveitando uma promoção por impulso e sem dinheiro para pagar à vista. Daí parcela e esquece que a nossa vida não para em função de uma promoção. As contas do dia a dia vão continuar chegando.”

Roberto Falcão, da Fecap

Fazer dívidas sem planejamento é ainda mais complicado no final de ano, período em que há mais situações que geram gastos, como o Natal e as férias, e que antecede a temporada de contas pesadas, como IPVA, IPTU, material e matrícula escolar, por exemplo. 

Em outras palavras, uma promoção de Black Friday vale a pena quando há um planejamento, que considera a sua realidade financeira presente e também de médio prazo. 

Qual produto compensa mais comprar na Black Friday? 

Aproveitar as promoções da Black Friday sem se enrolar requer planejamento. Por isso, vale mais a pena direcionar essa organização para compras maiores e mais caras, que têm maior impacto no orçamento. 

Por exemplo: 10% de desconto num produto que custa R$ 2 mil representam R$ 200. Mas esses mesmos 10% num produto que custa R$ 100 representam R$ 10. Além do valor, é preciso pensar também no tempo gasto fazendo esse planejamento e monitorando os preços. 

Em outras palavras, vale mais a pena investir tempo organizando uma compra que vai ter um grande impacto positivo nas suas contas do que planejando um gasto que vai gerar uma vantagem menor. Por isso, produtos como eletrodomésticos, eletrônicos, móveis e materiais de construção são candidatos à lista daqueles que valem a pena comprar na Black Friday.

No Shopping do Nubank, por exemplo, é possível encontrar produtos de diferentes categorias, como decoração, eletrodomésticos e eletroeletrônicos, moda, beleza e mais com desconto e vantagens o ano todo, e não apenas na Black Friday. Com o Shopping do Nu, você pode comprar sem sair do aplicativo e garante que as lojas que você está acessando não são falsas.

Uma promoção da Black Friday vale a pena se for planejada e gerar um benefício no orçamento.

Como fazer um planejamento para aproveitar as promoções da Black Friday?

Os primeiros passos dessa organização são os mesmos de qualquer planejamento financeiro

Faça uma fotografia da sua vida financeira atual

Como estão suas contas? Quanto você ganha e quanto gasta todo mês? Se existem dívidas, o recomendado é quitá-las antes de aproveitar qualquer promoção. Dificilmente você vai encontrar um desconto que seja maior que o valor total dos juros de uma dívida. 

Mas há uma exceção: mesmo endividado, dá para aproveitar as promoções da Black Friday apenas em situações emergenciais. Por exemplo: seu computador quebrou e ele é a sua única ferramenta de trabalho, ou a geladeira não tem mais conserto e precisa ser trocada. Nestes casos, organize seu orçamento para comportar as parcelas dessa compra e as das dívidas que você já tinha. 

Defina metas 

No planejamento financeiro, definir metas é o segundo passo depois de organizar as contas, porque é a fase em que você começa a guardar dinheiro. E saber o destino desse valor ajuda a manter o hábito de guardar. 

Essa lógica também funciona em promoções. Saber exatamente o que você vai comprar na Black Friday ajuda a criar um planejamento mais assertivo. Afinal, já dá para ter ideia de quanto você vai gastar, seja à vista ou parcelado.

O Gabriel, que aparece no início deste texto, sabia exatamente qual celular queria e ele ainda definiu quais características do aparelho ele abriria mão em troca de um desconto ainda maior. 

“É ter uma segunda opção para você não se frustrar também. Se eu não achar exatamente o que queria, o que eu posso deixar de lado? Por exemplo: eu queria o celular vermelho, e disso eu não abriria mão. Mas tudo bem se ele tivesse uma memória diferente do que eu tinha definido”, conta Gabriel.

É uma compra de necessidade?

Ponderar se essa compra é uma necessidade ou um desejo também entra na conta, principalmente se o seu orçamento está mais apertado, beirando o endividamento. 

“Neste caso, se você não precisa, não seja seduzido pelas promoções. Evite ver as ofertas, e se distancie de ambientes físicos e virtuais que estejam falando de Black Friday.”

Fernando Nogueira da Costa, economista e professor da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas)

Entenda as prioridades 

Se você definiu como meta comprar 10 itens, avalie se todos eles vão caber no seu orçamento. Nem sempre dá para comprar tudo, mesmo estando em promoção. Priorize qual produto ou serviço é mais importante para você, considerando aquela escala de necessidade e desejo, e também o preço, dependendo da sua saúde financeira

Estabeleça um teto de gastos 

Limitar o valor disponível para a Black Friday vai te ajudar a priorizar e a manter o orçamento dentro do planejamento. O Gabriel, por exemplo, coloca um limite de R$ 500 por mês, considerando compras parceladas. 

Comece a monitorar os preços o quanto antes 

Gabriel começou a acompanhar o valor do celular que queria em junho, mas em anos anteriores ele chegou a iniciar esse monitoramento em janeiro. E esse é um dos pontos mais importantes para entender se uma promoção de Black Friday vale a pena, porque só assim você vai saber se o preço que está vendo realmente faz sentido ou está barato demais. 

Já existem várias ferramentas que monitoram o histórico de preços de um produto, como o Zoom, Buscapé, JáCotei, Promobit e Google Shopping. A dica é olhar cada detalhe do produto para garantir que você está comparando exatamente os mesmos itens. 

Se a ideia é comparar entre lojas, considere as grandes redes. “Cuidado para não olhar um preço de um site duvidoso, porque pode ser uma armadilha para pegar um consumidor desavisado”, alerta Roberto Falcão. 

Tente pagar à vista

Se o seu planejamento começou meses antes da Black Friday, vale a pena tentar guardar um pouquinho todo mês para pagar à vista e, quem sabe, conseguir ainda mais desconto – principalmente se não for um produto de primeira necessidade, mas um sonho de consumo.

Contudo, se o caminho é parcelar, o professor Fernando Nogueira alerta: “se você não tem garantia de renda futura, não parcele. Pagar no futuro sempre é a pior opção”, diz. Ter muitas parcelas à frente pode gerar ansiedade em qualquer pessoa, principalmente entre quem não tem uma renda 100% garantida todos os mesmos. 

Neste caso, é preciso um planejamento ainda maior porque parcelar compromete sua renda futura e emergências podem aparecer no caminho. 

Entenda como criar uma reserva de emergência e onde investir

Vai parcelar? Projete esses valores no orçamento

Ao parcelar, é importante já considerar esses valores no planejamento dos próximos meses, de modo a garantir uma folga no seu orçamento. Essa conta precisa ser feita antes de você fechar a compra. Se, nessa projeção, o seu custo de vida mais as parcelas empatarem ou ficarem maiores que a sua renda atual, não tente “fazer caber” de qualquer jeito.  

“Não olhe apenas o valor de uma parcela, considere o seu orçamento nos próximos meses para medir o impacto de todas as parcelas na sua renda e para entender o quanto R$ 200 a mais todo mês vai pesar, por exemplo”, afirma Roberto Falcão.

O Gabriel descobriu a importância da data para compras grandes e de necessidade quando saiu da casa dos pais, em 2016. Na Black Friday do ano seguinte, ele e sua amiga fizeram uma compra parcelada de uma TV e uma máquina de lavar. Foram meses pesquisando os preços para garantir uma promoção vantajosa em novembro. 

“A gente dividiu esses custos. E por mais que fosse parcelado, a gente sabia se organizar para pagar isso. Colocamos as parcelas no boleto do aluguel, como se fosse o valor do aluguel.”

Gabriel Bentley

Ao longo do tempo, ele aprendeu algumas estratégias para decidir se vale a pena parcelar uma promoção da Black Friday. “Eu analiso quanto tempo o bem dura. Por exemplo: uma geladeira ou um celular vai durar mais do que um ano. Então, faz sentido parcelar se eu não tiver um bom desconto à vista”, conta.

Considere os juros 

Não existem compras sem juros. De maneira geral, eles estão embutidos no valor do produto. Por isso, tome cuidado com os valores das promoções da Black Friday: aqueles para pagamentos à vista podem ser bem diferentes dos valores para pagamentos parcelados.  

Use os benefícios do seu cartão de crédito

Gabriel tem um cartão de crédito que converte pontos em cashback. Ao longo do ano, ele acumula esse dinheiro para usar nas promoções da Black Friday. E foi assim que ele e sua amiga compraram um sofá com mais desconto.

“Eu lembro que ele era uns R$ 800 e, no fim, a gente pagou quase R$ 300, porque eu fui passando todas as compras de mercado no meu cartão para gerar pontos desde o começo do ano. Quando chegou o fim de setembro, eu resgatei um cupom para comprar o sofá”, diz. 

Brinde não é desconto 

Nessa época, o comércio faz de tudo para chamar a atenção dos consumidores, e é fácil ficar seduzido com algum brinde de uma loja que você gosta muito. Mas brinde não faz diferença no seu bolso – a não ser que ele seja um produto que já estava na sua lista de compras da Black Friday. 

Analise se dá para antecipar compras que já faria 

Presentes de Natal, material escolar, passagens das férias. As promoções da Black Friday também podem garantir um desconto em gastos que você já estava planejando fazer. Mas não é recomendado que essa antecipação seja no impulso. Ela também precisa entrar no planejamento com antecedência. Afinal, só vale a pena antecipar se o preço compensar. 

“Vale a pena se você realmente não precisar fazer esse desembolso lá na frente e sem comprometer o pagamento das contas do início do ano. O importante é tentar racionalizar ao máximo essas compras, e uma forma de racionalizar é colocar no papel, numa planilha. Isso evita que a pessoa saia do planejamento e faça compras por impulso”, considera Roberto Falcão.

Não acredite em tudo o que vê 

Ainda que você pesquise muito, pode acabar caindo em mensagens que geram uma sensação de urgência, como “últimas oportunidades”, “últimas peças”, “faltam X minutos para a oferta acabar”. 

“Você nunca deve comprar algo de primeira. Não caia no papo de que é uma oportunidade. Vai dar uma volta e pensar”, afirma o professor Fernando Nogueira. Ou seja, não deixe que o clima de promoções por todos os lados faça você jogar fora todo o planejamento que fez até aqui.

Planejar e não se deixar levar por mensagens de urgência também evitam que você caia em pegadinhas da “Black Fraude”. 

Todo esse planejamento pode ajudar a entender se uma promoção vale a pena ou se ela é falsa.

Black Friday ou Black Fraude?

A Black Friday acontece no Brasil desde 2010 e nos primeiros anos ela já ganhou má fama: era chamada de “Black Fraude” por causa da prática de muitas lojas de aumentarem os preços pouco antes da data e, depois, diminuírem. 

A prática ficou conhecida como “vender pela metade do dobro” e ainda assombra muita gente. A desconfiança tem base na realidade. Propaganda enganosa tem sido uma das principais reclamações entre os consumidores que aproveitam as promoções da data, segundo dados do Reclame Aqui

Além disso, com o aumento da participação do e-commerce nas vendas do comércio do país, o consumidor ainda tem de lidar com golpes.  

Como saber se uma promoção da Black Friday é falsa, e como se proteger de golpes? 

O planejamento que você viu até aqui já te blinda de cair em alguns golpes, como ofertas e descontos muito fora da realidade, e de compras por impulso. Ainda assim, é preciso redobrar os cuidados durante essa época do ano. 

Confira algumas dicas para identificar quando uma promoção da Black Friday pode ser golpe. Assista ao vídeo e leia as dicas a seguir.

Monitore os preços antes da data

Aquela dica para acompanhar os valores dos produtos meses antes do evento não serve apenas para economizar. 

“O hábito de pesquisar preços permite acompanhar a dinâmica do mercado e as reais variações. Além disso, os consumidores que pesquisam com frequência antes de comprar conseguem distinguir quando um produto de fato está mais caro ou mais barato”, afirma Mariana Rinaldi, especialista da Proteste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor).

Desconfie de descontos muito altos

“Caso tenha recebido anúncios por e-mail ou visto em redes sociais, é recomendável tirar um print da tela e conferir se a oferta é verdadeira, visitando o site oficial da loja ou indo presencialmente até o ponto de venda.” 

Mariana Rinaldi, da Proteste

Normalmente, essas ofertas mirabolantes vêm acompanhadas de mensagens de urgência, que incentivam o consumidor a tomar uma decisão por impulso. Lembre-se: você se planejou e sabe o preço do produto que quer – o que sair muito fora da sua pesquisa, desconfie!  

Não clique em links recebidos por e-mail, WhatsApp, redes sociais, SMS ou sites desconhecidos

“O consumidor não deve clicar no anúncio antes de checá-lo, muito menos preencher cadastros e fornecer dados pessoais, como números de documentos e dados bancários. Caso clique, muito provavelmente será direcionado a um site falso, bastante parecido com o original, desenvolvido com o objetivo de capturar dados pessoais para serem utilizados de maneira fraudulenta”, reforça Mariana Rinaldi.

Antes de clicar num link recebido, entre no site oficial da loja, digitando o endereço no navegador para confirmar a existência dessa oferta. Não conhece a loja? Se o site não apresentar aquele cadeado que aparece ao lado do endereço – ou seja, senão tiver o “s”, do “https” no início do endereço –, significa que ele não é seguro. 

Além disso, busque o perfil dessa loja nas redes sociais – poucos posts ou apenas posts recentes já são sinais de atenção. Na dúvida, não compre.

Cuidado com páginas falsas

Os golpistas estão cada vez mais sofisticados e conseguem reproduzir sites de comércios conhecidos com o objetivo de capturar os seus dados. Esse site falso pode chegar por e-mail, em nome da loja. 

O primeiro passo é verificar o endereço do e-mail: normalmente está faltando uma letra ou tem alguma palavra errada. Se tiver, apague o e-mail (e lembre-se de não clicar em nenhum link dele). Outro sinal é a própria mensagem, que pode chegar desconfigurada e com erros de português.

Se a mensagem chegou por outros meios, como redes sociais, WhatsApp e SMS, vale a dica anterior: não clique em nenhum link, e entre no site oficial da loja, digitando o endereço dela direto no navegador. 

Verifique e reputação da loja

“Outra atitude recomendável é verificar a reputação da loja e a segurança do site, os prazos de entrega e o valor do frete para evitar surpresas desagradáveis e aborrecimentos.” 

Mariana Rinaldi, da Proteste

Cuidado com o pagamento em boleto bancário e Pix

“Caso o consumidor opte pelo pagamento via boleto, vale conferir se o CNPJ e a razão social informados conferem com o da empresa fornecedora”, afirma Mariana Rinaldi. O mesmo vale para pagamentos via Pix.  

Saiba aqui como identificar um boleto falso 

Use o seu cartão de crédito virtual 

Evite colocar os dados do seu cartão físico. O cartão virtual serve justamente para proteger você e seus dados em compras feitas pela internet. 

Isso acontece porque ele tem uma sequência de números, um código de verificação e uma senha que geralmente são diferentes do seu cartão físico. Assim, é mais fácil excluí-lo caso você suspeite que seus dados caíram em mãos erradas. 

Por que você deve priorizar o uso do seu cartão virtual e não do físico em compras online

Cuidado com a rede wi-fi

Priorize fazer as compras na sua casa, onde a rede é confiável. Conectar-se a redes públicas ou de desconhecidos pode ser como abrir uma porta para golpistas capturarem os seus dados sem você perceber. 

Quer saber como ter uma Black Friday sem perrengue? Ouça o episódio do Semanada, a newsletter em áudio do Nubank. 

Caiu em golpe ou a promoção era falsa? Veja o que fazer

O primeiro passo é entrar em contato com a loja. “Para isso, ele precisa reunir evidências, como a imagem do anúncio ou imagem do site de venda, anotando data e horário. Em seguida, ele deve acessar o canal de relacionamento com o cliente e registrar a reclamação, guardando o número do protocolo do atendimento”, afirma Mariana Rinaldi. 

Se a loja não resolver o seu caso, você pode registrar uma reclamação formal num órgão de defesa do consumidor, como o Procon do seu estado, e também no site consumidor.gov, do governo federal.

Caso o site seja falso, o caminho é a polícia. “Se o consumidor tiver fornecido dados pessoais a sites falsos, deverá fazer um print da tela e registrar um boletim de ocorrência para garantir a sua defesa em caso de uso indevido do seu CPF. Caso tenha informado dados de cartão de crédito, deverá acionar o banco e solicitar o cancelamento do cartão”, recomenda a especialista.

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Este conteúdo faz parte da missão do Nubank de devolver às pessoas o controle sobre a sua vida financeira. Ainda não conhece o Nubank? Saiba mais sobre nossos produtos e a nossa história aqui.