Investir em ações significa ver o valor delas subir e descer com frequência. Existem muitas causas para as oscilações no mercado financeiro: as notícias políticas e econômicas no Brasil e no mundo, índices da economia, resultados das empresas e outras situações impactam diretamente a Bolsa de Valores e o rendimento das ações.
É comum que investidores tenham dúvidas antes de escolher um investimento. Por isso, estudar o mercado é um dos primeiros passos para entender como funciona o rendimento de ações, as possibilidades de ganhos e os riscos.
Por serem investimentos de renda variável (quando não é possível saber quanto o dinheiro irá render), investir em ações costuma ter mais riscos, e também maior chance de rentabilidade. E entender essa rentabilidade é essencial para compreender seu rendimento.
Como uma ação se valoriza?
Para entender isso, é necessário saber como o preço de uma ação é formado. Além de depender da situação do mercado, da empresa e índices da economia, essa definição segue muito a lógica da oferta e demanda: quanto mais pessoas interessadas em comprar uma ação, mais ela tende a se valorizar (e, por consequência, subir de preço).
O processo contrário também ocorre – quando há menos gente interessada em comprar a ação de uma determinada empresa, seu preço tende a cair.
O preço de uma ação é definido em dois momentos principais:
- Quando uma empresa faz IPO (Oferta Pública Inicial) na Bolsa de Valores, ou seja, quando estreia na Bolsa e oferece ações ao público pela primeira vez;
- E no dia a dia do mercado, quando as ações são negociadas diretamente entre investidores – neste caso, o preço oscila de acordo com diversos fatores do mercado.
Essa oscilação no preço das ações, chamada de volatilidade, acontece de forma constante. O sobe e desce é influenciado por uma série de questões, que vão desde o desempenho financeiro da empresa até acontecimentos na política nacional e internacional – e que, por sua vez, acabam afetando a demanda dos investidores por essas ações.
“Então se uma ação vem se valorizando é porque ela vale a pena?”
Não necessariamente. Retornos passados não garantem lucros no futuro. Se uma ação foi bem até agora, não significa que seu resultado no futuro será o mesmo. E o mesmo pode acontecer com uma ação que está em baixa – ela pode continuar com performance ruim, ou pode subir, dependendo de uma série de fatores.
Como calcular a rentabilidade das ações?
A rentabilidade de um investimento é a porcentagem do valor que retorna ao investidor em cima da quantia que ele investiu. Ou seja, o valor que o investidor irá ganhar (ou perder). E, para ações, é a mesma coisa.
Por exemplo, se você investiu determinado valor em uma ação e a vendeu tempos depois por um valor maior que o inicial, isso significa que teve rentabilidade positiva acima do valor aplicado no início.
Caso escolha não vender a ação e deixe o investimento aplicado rendendo na carteira, a rentabilidade será com base no longo prazo daquela aplicação.
Para estimar qual vai ser a rentabilidade de ativos de renda variável, é necessário considerar fatores de riscos como: inflação, índice Ibovespa (o principal índice de desempenho das ações), tipo da ação e principalmente a volatilidade.
A rentabilidade de uma ação vai ser calculada conforme a variação do preço, ou seja, a valorização ou desvalorização dela no período. Então, é preciso ir acompanhando o preço da ação na Bolsa para poder calcular a rentabilidade dela, em comparação com o preço em que ela foi comprada.
E, como as ações são um investimento de alto risco, é possível que a rentabilidade seja negativa, ou seja, o preço da ação hoje é menor do que o preço em que ela foi comprada.
Tipos de rentabilidade de ações
Para calcular a rentabilidade de uma ação, é necessário levar em consideração a variação do preço, ou seja, a valorização ou desvalorização dela no período.
Existem algumas classificações de rentabilidade:
- Real: é descontada a inflação do período na porcentagem de retorno ao investidor;
- Nominal: é o valor bruto da aplicação sem descontar a inflação;
- Anual e mensal: é a porcentagem da ação que rendeu no ano. Normalmente, a rentabilidade em investimentos de longo prazo costuma ser menos volátil. Na rentabilidade de ações com rendimentos mensais e de curto prazo, é importante considerar os riscos e as oscilações do mercado no período.
Além disso, a rentabilidade também pode ser classificada como bruta ou líquida. No primeiro caso, não são considerados impostos ou taxas em cima do cálculo. Já a líquida é o valor direto com as taxas descontadas – em outras palavras, o valor real que será recebido.
Existem também tipos de ações que pagam uma parcela dos seus lucros para quem as compra. Além de ser recompensado pela valorização desses ativos, é possível receber parte dos lucros da empresa – no formato de bonificações e de pagamento de dividendos.
O que é rentabilidade e como calculá-la
Investir em ações envolve riscos
Importante: ações são consideradas um investimento de alto risco. Uma das recomendações é fazer esse investimento depois da construção de uma reserva de emergência – que pode ficar em aplicações consideradas mais seguras e com alta liquidez.
Além disso, quem pretende investir em ações também precisa entender o seu perfil de investidor. As corretoras de valores aplicam um teste para identificar esse perfil, e sempre indicam se um investimento é adequado ou não para seu perfil.
Finalmente: para quem ainda não sabe nadar, é melhor ficar no raso. Na hora de começar a investir em ações, começar com quantias pequenas pode ser um bom caminho. Com isso, dá para ir aprendendo e entendendo melhor os riscos sem arriscar sua saúde financeira.
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