Muito se ouve dizer sobre a taxa Selic, ainda mais com a decisão do Copom de reduzi-la de 3% para 2,25% no mês de junho de 2020. Desde então, a Selic caiu para 2% em agosto e ficou assim até a última reunião do ano, em 9 de dezembro.
A Selic afeta o rendimento de aplicações financeiras, especialmente os títulos públicos indexados à ela e os investimentos em Renda Fixa.
Com a queda da Selic, o rendimento dessas aplicações fica menor – entre outras consequências. Muda, também, a Selic acumulada.
Mas, calma… O que é a Selic?
A taxa Selic é a taxa de juros básica da economia, usada pelo Banco Central para controlar a inflação. Ela afeta suas aplicações financeiras, a rentabilidade da sua poupança, e também as taxas de juros cobradas pelos bancos – para empréstimos, crédito, etc.
Ela funciona como uma referência para a economia brasileira e um indicador de nossa situação econômica: a meta da Selic, anual, é definida a cada 45 dias pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, com base em diversos indicadores financeiros do país para chegar a uma taxa.
Nessas decisões, a Selic pode tanto se manter estável, sem alterações, quanto aumentar ou diminuir.
O Banco Central, quando promove alguma mudança na Selic, pode baixá-la ou aumentá-la. O objetivo é controlar a inflação. Mas na prática:
- Ao aumentar a Selic, a economia desacelera;
- Ao diminuir a Selic, a economia acelera.
A Selic afeta as principais operações financeiras no país, incluindo aplicações no Tesouro Direto e em renda fixa. Por isso, é importante ficar atento às suas mudanças.
Taxa Selic acumulada
A taxa Selic definid pelo Copom é uma meta anual. Mês a mês, conforme as mudanças no índice de inflação, o IPCA, a Selic varia. Lembrando: a Selic e o IPCA andam de mãos dadas. Explicamos melhor aqui.
Portanto, temos, além da meta da Selic anual, as suas taxas mensais e a acumulada ao ano, que basicamente é a soma das taxas mensais da Selic naquele ano. Todos esses dados ficam disponíveis no site do Banco Central.
Na tabela abaixo, veja a evolução da Selic mês a mês e o acumulado dos últimos três anos.
Tabela Selic Acumulada
Mês/Ano | 2020 | 2019 | 2018 | 2017 |
---|---|---|---|---|
Janeiro | 0,38% | 0,54% | 0,58% | 1,09% |
Fevereiro | 0,29% | 0,49% | 0,47% | 0,87% |
Março | 0,34% | 0,47% | 0,53% | 1,05% |
Abril | 0,28% | 0,52% | 0,52% | 0,79% |
Maio | 0,24% | 0,54% | 0,52% | 0,93% |
Junho | 0,21% | 0,47% | 0,52% | 0,81% |
Julho | 0,19% | 0,57% | 0,54% | 0,80% |
Agosto | 0,16% | 0,50% | 0,57% | 0,80% |
Setembro | 0,16% | 0,46% | 0,47% | 0,64% |
Outubro | 0,16% | 0,48% | 0,54% | 0,64% |
Novembro | 0,15% | 0,38% | 0,49% | 0,57% |
Dezembro | 0,16% | 0,37 | 0,49% | 0,54% |
ACUMULADO | 2,75 | 5,79 | 6,5 | 7,40 |
Lembrando: a Selic afeta as principais operações financeiras no país, incluindo aplicações no Tesouro Direto, em renda fixa e até o rendimento que a NuConta oferece. Por isso, é importante ficar atento às suas mudanças.
Para ler mais: Como fica o rendimento da NuConta com a queda da Selic?
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