10 notícias boas – de verdade – publicadas em 2020

24 de dezembro de 2020

Da adoção de animais à redução da poluição, veja alguns fatos para entrar em 2021 com um pouco mais de esperança

2020 não vai deixar saudade. A revista americana Time, por exemplo, classificou este ano como o pior de todos – por diversos motivos, que vão da pandemia aos seus efeitos na economia de diversos países.

Embora os problemas não acabem com a contagem regressiva do ano-novo, a chegada de 2021 é bastante aguardada...

E, para encerrar um ano tão duro com um pouco mais de esperança, veja a seguir 10 notícias boas – de verdade – publicadas em 2020.  Confira a seguir →

1. O ar ficou mais limpo

Um estudo da Universidade de Toronto, no Canadá, mostrou que o nível de poluição atmosférica diminuiu 40% em cidades da Ásia e da Europa que adotaram o isolamento em fevereiro.

A causa da diminuição da poluição não é motivo pra se comemorar, mas esta notícia mostra que existe, sim, alternativas para um futuro mais limpo.

2. Mais países e empresas estão comprometidas com o meio-ambiente

Em setembro, a Organização das Nações Unidas (ONU) anunciou que o número de países e empresas comprometidas em zerar sua emissão de carbono quase dobrou em menos de um ano.

O prazo para isso acontecer não está próximo – até o fim do século –, mas revela um futuro mais sustentável.

3. Uma vacina para o câncer teve resultados promissores

Em julho, cientistas na Austrália relataram que estudos de laboratório pré-clínicos de uma nova vacina contra o câncer mostraram resultados promissores.

Os pesquisadores esperam que esta vacina possa ser usada para tratar diferentes tipos de câncer no sangue, além de câncer de mama, pulmão, rim e ovário.

A vacina está sendo desenvolvida por pesquisadores do Translational Research Institute da Austrália em colaboração com a Universidade de Queensland.

4. A igualdade de gênero avançou

Um relatório da ONU publicado em outubro concluiu que a representação das mulheres em parlamentos mais do que dobrou no mundo, alcançando 25% dos assentos em 2020.

Ainda falta muito para alcançar a igualdade de gênero, mas estamos avançando.

5. 48 espécies foram salvas da extinção

Desde 1993, até 48 espécies de pássaros e mamíferos foram salvas da extinção por esforços internacionais de conservação, segundo pesquisadores da Universidade de Newcastle, na Inglaterra.

Dentre eles, estão o papagaio-de-orelha-amarela (da imagem anterior), o furão-de-pés-pretos (desta foto), o lobo-vermelho e o porco-pigmeu.

6. A luta contra o plástico ganhou novos aliados

Na Cúpula de Impacto e Desenvolvimento Sustentável do Fórum Econômico Mundial, realizada em setembro, Gana, Indonésia e Vietnã foram apresentados como países que estão acelerando a ação contra resíduos plásticos.

A Indonésia se comprometeu a reduzir, em 70%, o lixo plástico marinho até 2025. Já Gana se comprometeu a atingir uma economia circular para 100% dos plásticos.

E o Vietnã se comprometeu a reduzir 75% dos plásticos marinhos até 2030.

7. Mais cães e gatos foram adotados

Em São Paulo, houve um crescimento de 400% na procura por cães e gatos na ONG União Internacional Protetora dos Animais (UIPA), localizada na Zona Norte da capital paulista.

Isoladas em casa, muitas pessoas buscaram um bichinho para compartilhar os dias.

8. Árvores como antigamente

A área coberta por árvores na Grã-Bretanha cresceu tanto nas últimas décadas que chegou à mesma extensão da Idade-Média.

Segundo a Comissão Florestal Britânica, 13% da área terrestre da ilha está ocupada por área verde – 3,19 milhões de hectares, ao todo.

9. Mais respeito à diversidade

A tolerância em relação às pessoas LGBTQIA+ aumentou em quase todas as partes do mundo na última década, de acordo com uma pesquisa do Legatum Institute, no Reino Unido.

A pesquisa também mostrou que a tolerância social em relação a grupos minorizados aumentou em 111 dos 167 países analisados.   

10. Salários iguais para jogadoras e jogadores

Em setembro, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou salários iguais para atletas das seleções feminina e masculina do Brasil.

Isso significa que, quando forem convocadas, ambas as seleções ganharão as mesmas diárias e premiações – sem diferenças por gênero. Golaço de notícia!

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