5 fatos que marcaram as finanças em 2020

28 de dezembro de 2020

Enquanto 2021 não chega, confira uma retrospectiva financeira.

1. Auxílio emergencial

Um dos fatos mais importantes deste ano é o auxílio emergencial, aprovado no final de março como uma ajuda financeira aos trabalhadores informais, MEIs e autônomos impactados pela pandemia.

Ao todo, vão ser pagas cinco parcelas de R$ 600 e até quatro parcelas de R$ 300 – a quantidade varia de acordo com a data em que a pessoa recebeu a primeira parcela de R$ 600.

Entre mudanças de calendários e novos aprovados, o pagamento do auxílio começou em abril e vai terminar em janeiro de 2021.

2. A famosa nota de R$ 200

Outro fato que marcou 2020 foi o lançamento da nota de R$ 200. Ela foi anunciada em julho pelo Banco Central e entrou em circulação em setembro.

E não, ela não é estampada pelo famoso vira-lata caramelo. O animal escolhido para ilustrar a cédula de R$ 200 foi o lobo-guará.

Segundo o Banco Central, um dos motivos para a criação da nota foi a maior demanda por dinheiro físico durante a pandemia. 

Dessa forma, é possível ter mais reais circulando, mas com menos gastos de impressão, logística e distribuição.

3. O lançamento do Pix

Não tem como falar de 2020 sem falar do Pix, o novo meio de pagamentos instantâneos do Banco Central.

Anunciado em fevereiro deste ano, o Pix entrou em pleno funcionamento no dia 16 de novembro como uma nova forma de enviar e receber dinheiro em tempo real.

As transações acontecem em até dez segundos, podem ser feitas em qualquer dia e horário e para qualquer instituição financeira e geralmente são gratuitas para pessoas físicas.

Ou seja: com o Pix, pessoas e empresas ganharam mais uma opção para fazer e receber transferências e pagamentos além de TED, DOC e boleto, por exemplo.

Vale dizer que, no Nubank, tanto transferir quanto receber via Pix é gratuito para todo mundo, incluindo os clientes PJ.

4. O preço salgado dos alimentos

Falando em dinheiro, 2020 não poupou o bolso dos brasileiros. Enquanto milhões de pessoas perderam seus empregos ou tiveram o salário reduzido, o preço dos alimentos disparou.

De janeiro a outubro, o preço do óleo de soja cresceu mais de 65%, por exemplo, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

E o que explica essa alta no preço da comida? Diversos fatores, mas é possível resumir da seguinte forma: com mais pessoas em casa por causa da pandemia, o consumo de alimentos aumentou.

Por outro lado, o real desvalorizado com a alta do dólar tornou os produtos brasileiros mais atrativos lá fora, aumentando a exportação e diminuindo a oferta de alimentos no mercado interno.

Com os brasileiros comprando mais e a oferta menor, o preço dos alimentos disparou. E a previsão é que essa alta continue em 2021.

5. A queda história da Taxa Selic

Por outro lado, enquanto o dólar subia, a Selic chegava a sua menor taxa histórica.

A Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira, definida a cada 45 dias pelo Comite de Política Monetária do Banco Central (Copom) e que impacta diretamente a economia e os bolsos dos brasileiros.

Em janeiro, a Selic estava em 4,5% ao ano. Mas, com o passar dos meses, ela foi diminuindo até chegar em 2% ao ano em agosto – e permanecer assim até a última reunião de 2020, em dezembro.

Segundo o Banco Central, a redução da Selic foi uma resposta aos impactos da pandemia, já que uma taxa baixa pode estimular o consumo e aquecer a economia.

Quer ver mais dois fatos que marcaram 2020?