6 decisões sobre dinheiro para não deixar para depois
13 de abril de 2021
Organizar o orçamento, juntar uma reserva de emergência, investir na aposentadoria... Para quem tem possibilidade, de tomar certas decisões, quanto antes, melhor.
Cuidar do próprio dinheiro pode ser uma tarefa desgastante e é natural que muita gente prefira deixar para depois a hora de tomar importantes decisões financeiras.
Mas quando o assunto é finanças pessoais, quanto antes certas medidas forem tomadas, melhor – contanto que estejam dentro das suas possibilidades, claro. Veja, a seguir, atitudes para colocar na sua lista de prioridades.
Segundo uma pesquisa da 99 com o Instituto Ipsos, 62% dos brasileiros não sabe quanto gasta por mês em despesas. Decifrar suas entradas e saídas – ou seja, quanto você ganha e quanto você gasta mensalmente – é o primeiro passo a ser tomado.
Organize seu orçamento
1.
Claro que é mais fácil falar do que fazer, mas se você tem dúvidas, pagá-las deve ser uma prioridade. Olhando para seu orçamento, descubra quais despesas podem ser cortadas ou diminuídas, coloque seus projetos em espera e calcule quanto você pode gastar por mês para pagar seus débitos – e, se for o caso, entre em contato com o credor para negociar.
Pague as dívidas
Se você tem dívidas, pagá-las precisa ser uma prioridade. Olhe para seu orçamento e descubra quais despesas podem ser cortadas ou diminuídas. Calcule quanto você pode gastar por mês para pagar seus débitos – e, se for o caso, entre em contato com o credor para negociar. Se você tem mais de uma dívida, priorize as de juros mais altos.
2.
Reserva de emergência é aquele dinheiro de segurança para imprevistos: você não sabe quando vai precisar, então, ele precisa estar sempre guardado. A maioria dos analistas recomenda que ela seja equivalente a seis salários - para segurar uma situação difícil, como uma demissão inesperada, uma doença... →
Faça uma reserva de emergência
3.
Seis salários podem ser muito para você, então o importante é juntar uma quantia que faça sentido dentro da sua situação. Essa quantia pode ser a meta, mas não desanime se não conseguir chegar nela. O importante é ter uma rede de segurança.
Segundo dados do IBGE, o valor mensal que o brasileiro paga em tarifas bancárias pode chegar a R$ 427,38. É importante, portanto, passar um pente fino sobre sua conta e cartão de crédito para descobrir exatamente o que está sendo cobrado e entender seus direitos. →
Pare de pagar tarifas desnecessárias
4.
Tipicamente, fintechs e contas digitais oferecem mais transparência do que os bancos tradicionais e podem ser uma alternativa para quem quer se livrar desse gasto.
Quando somos jovens pensamos que é cedo demais para pensar na aposentadoria, porém, 81% dos brasileiros dependem unicamente do INSS para se aposentar, segundo a Abefin. Uma boa maneira de tentar garantir o futuro é investir. →
Invista na sua aposentadoria
5.
Aplicações em renda fixa, tipicamente mais conservadoras, podem ser uma porta de entrada para o mundo dos investimentos. Depois, com um montante mais sólido, vale a pena estudar opções de Renda Variável. Ou seja: mesmo se a aposentadoria estiver a décadas de distância, quanto antes você começar a trabalhar nela, melhor.
Falando em aposentadoria, você sabe qual é o plano dos seus pais para a velhice deles? Pode parecer uma conversa difícil, mas ela é necessária: você precisa saber se eles terão independência financeira ou se precisarão da sua ajuda para se manter. →
Converse com seus pais sobre o futuro deles
6.
Procure saber sobre planos de saúde, seguros, dívidas em aberto e dinheiro guardado. Pense nisso como uma segurança para seu futuro: se você precisar ajudá-los daqui alguns anos, é melhor saber agora para se preparar.
Quer saber mais sobre organização financeira?
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