A inflação de 2021 ficou em 10,06%. O que isso significa?

Essa foi a maior alta desde 2015, segundo o IBGE. Veja as categorias que mais subiram no ano passado.

Você já se assustou com a alta nos preços do supermercado de um mês para o outro?  Essa variação (que nem sempre acompanha o nosso bolso) é a tal da inflação, medida mensalmente pelo IBGE.

Entre os principais vilões, grupos que tiveram os maiores aumentos ao longo do ano foram Transporte, Habitação e Alimentos e Bebidas. A seguir, veja como eles ficaram.

No início de janeiro, o IBGE divulgou a inflação oficial do Brasil em 2021: 10,06%.

Transportes

O grupo Transportes subiu 21,03% no ano, afetado principalmente pela gasolina (com alta de 47,49%) e etanol (que subiu 62,23% no ano). O preço dos automóveis também subiu: os novos ficaram 16,16% mais caros, enquanto os usados subiram 15,05%.

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Habitação

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O grupo Habitação subiu 13,05% em 2021. As principais altas dentro dessa categoria foram a da energia elétrica (21,21%) e do botijão de gás (36,99%).

Alimentos e Bebidas

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O grupo Alimentos e Bebidas teve uma alta de 7,94% no ano passado. Os alimentos que tiveram maior destaque quando o assunto é elevação do preço foram o café moído, com uma alta de 50,34%, e o açúcar refinado, que ficou 47,87% mais caro.

Na prática, como isso mexe no seu bolso?

Menor poder de compra

Na prática, se o seu salário continua o mesmo do início do ano passado e o preço dos produtos aumentou, isso significa que você consegue comprar menos coisas com o mesmo dinheiro.

Alta dos juros

Quando a inflação sobe, o Banco Central costuma aumentar a Selic para desacelerar a economia. Com a Selic mais alta, os produtos de crédito (como empréstimos e financiamentos) ficam mais caros, reduzindo investimentos e consumo.

Menos empregos

Com o mercado desacelerado e menos pessoas consumindo, a geração de empregos também é afetada, resultando em menos vagas de trabalho disponíveis.

Quer saber mais sobre inflação e o que ela tem a ver com o seu dia a dia?

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