Inflação desacelera em abril: o que isso significa?

Inflação desacelera em abril: o que isso significa?

A inflação de abril fechou em 0,61%, um número acima das expectativas de mercado, mas menor em comparação com o mês anterior. Entenda o impacto desse número no seu bolso e o sobe e desce dos preços.

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), índice oficial da inflação, fechou em 0,61% em abril, influenciado pelo preço dos medicamentos.

Esse número é 0,10 ponto percentual abaixo do registrado em março (0,71%), o que representa uma desaceleração.

Os números do IPCA são medidos e divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e servem para calcular o preço dos produtos e serviços consumidos pelas famílias brasileiras.

No acumulado de 2023, a alta é de 2,72%. Já nos últimos 12 meses, os preços subiram 4,18%.

A inflação é usada para medir a variação do preço de bens e serviços. A leve alta de abril pode ser justificada pelo preço dos produtos farmacêuticos. Todos os nove grupos de produtos e serviços analisados pelo IBGE apresentaram alta.

O que aconteceu em abril?

Uma inflação maior corrói o valor do dinheiro. Ou seja, o que você comprava ontem com R$ 100, já não consegue comprar hoje. No caso de uma queda, como a calculada em abril, o poder de compra dos brasileiros aumenta.

Como a inflação afeta o seu bolso?

Além disso, a inflação afeta o custo de muitos produtos financeiros que você conhece bem, como seu cartão de crédito. Ou seja, quanto maior o índice, mais caro você paga para ter acesso a produtos e serviços.

Os produtos e serviços dos setores de medicamentos e alimentos foram os que mais influenciaram a inflação em abril.  Dos nove setores analisados pelo IBGE, todos apresentaram alta. Confira a seguir.

Como ficaram os preços em abril?

🥕 Alimentação e bebidas: 0,71%; 🏡 Habitação: 0,48%;  📺 Artigos de residência: 0,17%; 👚 Vestuário: 0,79%; 🚌 Transportes: 0,56%; 🌡️ Saúde e cuidados pessoais: 1,49%; 💰 Despesas pessoais: 0,18%; 🗒️ Educação: 0,09%; 📞 Comunicação: 0,08%.

O que ficou  mais caro?