5 mitos sobre dinheiro que  filmes de Natal nos "ensinaram"

Viagens de última hora e um cartão de crédito sem limites? Só em Hollywood.

23 de dezembro de 2020

Fim de ano é sinônimo  de muitas coisa - panetone no mercado, piada do pavê, retrospectivas...  E, para muita gente, essa é também a época de maratonar filmes natalinos.

Por mais que eles sejam deliciosos de assistir, não dá para negar que os filmes de fim de ano às vezes passam uma noção pouco realista  - não apenas sobre relacionamentos, mas também sobre dinheiro e finanças.

Veja, a seguir,  5 mitos que os filmes de Natal ensinam sobre dinheiro. 

Uma criança que pega um avião sozinha, usa o cartão do pai para fazer check-in no hotel mais caro da cidade, gasta com serviço de quarto... tudo sem autorização dos pais? Só em Esqueceram de Mim 2. Na vida real, o banco já teria bloqueado aquele cartão há um bom tempo.

1. O cartão que não é bloqueado 

Em O Amor Não Tira Férias, duas mulheres trocam de casa e uma delas vai parar em uma mansão na Califórnia. Esse esquema de viagem é um pouco menos glamuroso na vida real - ainda mais em cima da hora, na época mais concorrida do ano. É mais provável que você passe a semana em um sofá-cama velho.

2. Troca de casas dos sonhos

Expectativa: viagem de última hora! Realidade: todos os voos estão caríssimos e os hotéis estão lotados. Como no caso da série Dash & Lily: os pais dela estavam passando dificuldades financeiras, mas ainda assim conseguiram arranjar um voo de última hora de Fiji para Nova York? Pouco provável.

3. Passagens baratíssimas

Em que universo uma criança consegue passar pela segurança do aeroporto e chegar até a porta de embarque para ver a menina que gosta? No universo de Simplesmente Amor, é claro. Por favor, não tente furar a segurança de um aeroporto. Não é uma boa ideia.

(Falando em viagem...)

Ainda em Simplesmente Amor, lembra daquela cena em que um personagem está comprando um presente e o pacote tem tantos detalhes que nunca fica pronto? Isso não existe mais. Na maioria das lojas, você precisa pagar pelo embrulho. Mesmo itens de luxo têm pacotes bem simples.

4. O embrulho de presente infinito

Essa não é de um filme só, mas de vários: aquela árvore de Natal farta, cheia de presentes embaixo, é mais coisa de Hollywood do que de realidade. Na maioria das famílias, é um presente por pessoa – e olhe lá.

5. A árvore lotada de presentes

Vale lembrar: tudo bem entrar no universo da fantasia.  Filmes natalinos nos transportam para um mundo paralelo, onde tudo é um pouco mais mágico. É só lembrar que nem tudo que está na tela (do filme, das redes sociais....) é um reflexo de como a vida é de verdade.

Afinal, ninguém precisa lotar uma árvore ou sair gastando de última hora para recriar um ideal de Natal que só existe na ficção.