4 de janeiro de 2021

Sonho ou objetivo: como você chama as suas metas?

Qual a diferença entre “sonhos” e objetivos?

Quando se trata de futuro, muita gente acaba falando em sonhos e objetivos como sinônimos. Mas não é bem assim. Veja o que diz o dicionário:

Sonho é: a ação ou efeito de sonhar, de reunir no pensamento, na mente, imagens, ideias que aparecem no decorrer do sono. Anseio ou vontade permanente, viva e constante. Objetivo é: o que se pretende alcançar, realizar ou obter; propósito, meta, alvo.

Objetivo é algo que te faz agir. Enquanto sonho é aquilo que você pensa ou imagina.  Talvez você até saiba dar um nome para ele, porém, nem sempre tem clareza de como ou quando irá alcançá-lo. O planejamento é o que transforma uma ideia, um “sonho”, em algo objetivo.

Na prática...

O primeiro passo é saber onde você quer chegar – ou seja, estabelecer metas e, de preferência, dar um nome a elas. Por exemplo: “Viajar” é vago. “Viajar daqui 2 anos” ou “morar sozinho daqui 1 ano”, não. É importante ressaltar que existem questões econômicas e sociais que limitam bastante as possibilidades de cada um.  Poe isso, a trajetória e as escolhas variam de pessoa para pessoa.

Como traçar um plano para seus “sonhos”?

Uma boa estratégia que pode ser ajustada a essas diferentes realidades é a técnica das metas SMART, que auxilia na hora de definir caminhos mais diretos.

Veja a seguir o que é e como ela funciona.

As metas SMART são metas estabelecidas com cinco critérios claros em mente. A inicial de cada um deles, em inglês, forma a sigla SMART:

S de specific ( específico): Uma meta deve ser o mais específica possível. A ideia é tentar responder algumas perguntas (o que deseja alcançar? Por que? Quem está envolvido para atingir a meta?) para chegar em um objetivo específico e ser direto;

M de measurable ( mensurável): Acompanhar o quão próximo você está de atingir sua meta é importante para saber o que ou quanto falta para isso. Por isso, uma meta deve ter indicadores que mostram o quanto você tem avançado ou não para chegar em seu objetivo;

A de attainable ( atingível): Isso significa que ao definir a meta, ela deve ser alcançável e pé no chão. Por exemplo: sabendo que você só consegue guardar até 5% de sua renda por mês, não é muito viável estabelecer que você deve guardar 20% do seu salário;

R de relevant (relevante): Este critério consiste em entender qual o impacto desta meta em sua vida, negócio ou outra área. Quanto mais relevante, maior a motivação para trabalhar até atingi-la e mais prioridade ela terá em relação a outros objetivos;

T de time based (prazo): É o tempo estabelecido para que ela seja alcançada. Podem ser semanas, meses ou anos, o que for mais adequado. Essa data limite e linha do tempo devem ser definidos também para poder avaliar o progresso ao longo do tempo junto de seus esforços.

Por exemplo: “pagar uma dívida de R$200” é um objetivo específico (S) e fácil de ser medido (M). Ele pode ser atingido (A) e é bastante relevante para a sua organização (R), mas provavelmente quitar esse valor depende do prazo que você estabelecer (T). Um mês pode ser pouco e irreal, dependendo da sua renda e obrigações financeiras.

Quitar uma dívida de R$200 até o final do ano”, por exemplo, pode ser uma meta real e atingível, que exige esforço mas pode ser realizada com algum planejamento de curto, médio ou longo prazo.

Se comprometeu com a ação: Essas pessoas escreveram no papel a meta e os passos para alcançá-la, como uma maneira de se comprometerem com a ação.

Prestou conta à outra pessoa: Além de seguir o planejamento escrito, o grupo teve que enviá-lo à outra pessoa. O fato de “prestar contas” à alguém fez com que eles se sentissem mais responsáveis e determinados a atingir tais metas.

Fez atualizações regulares: Esse grupo precisava atualizar seu amigo ou responsável semanalmente, o que os mantinha concentrados na trajetória e também no progresso.