Incertezas na economia  fazem Copom desacelerar redução da Selic em maio de 2024 e taxa de juros cai para 10,50% ao ano

Incertezas na economia  fazem Copom desacelerar redução da Selic em maio de 2024 e taxa de juros cai para 10,50% ao ano

O Copom (Comitê de Política Monetária), do Banco Central, decidiu reduzir a taxa básica de juros, a Selic, de 10,75% para 10,50% ao ano. Esta foi a sétima queda seguida dos juros.

Na terceira reunião do ano, o Copom fez um corte menor na taxa de juros: de 0,25 ponto percentual. Os motivos são as incertezas na economia do país, com expectativa de inflação mais alta em 2025. Essa nova redução veio após seis cortes consecutivos de 0,5 ponto percentual na taxa de juros.

Por que os juros não caíram mais?

Para completar, também existem incertezas no cenário internacional, com desvalorização do real frente ao dólar e a percepção de que os Estados Unidos podem demorar mais tempo do que o esperado para reduzir suas taxas de juros.

O Banco Central é o responsável por manter a inflação controlada, e ele usa a Selic para fazer isso. Com juros maiores, o crédito fica mais caro. Isso reduz o consumo e força os preços a cair.

Mas o que a inflação tem a ver com a Selic?

Mas muita coisa pode mudar no meio do caminho. Dependendo da situação econômica dos próximos meses, o Banco Central pode promover cortes maiores na Selic ou até mesmo voltar a aumentar os juros.

Mesmo com essa nova redução, os juros continuam altos. E uma Selic elevada mantém as outras taxas altas, como a do seu cartão de crédito, financiamento, e daquele boleto parcelado com juros. Resumindo, ainda está caro consumir.

O que muda para o meu dinheiro?

Economistas ouvidos pelo Banco Central esperam que a taxa Selic termine 2024 em 9,63% ao ano. Para 2025, a estimativa é de que a taxa de juros possa chegar ao patamar de 9%.