Peça seu cartão de crédito agora, preencha as informações abaixo:

em menos de 1 minuto e grátis

Precisamos do seu nome completo. Precisamos do seu nome completo.
Precisamos do seu CPF Precisamos de um CPF válido
Precisamos do seu celular. Digite somente números.
Precisamos do seu e-mail. Aqui precisamos de um email válido.
Ops. Está diferente do campo acima.
Para prosseguir, você deve concordar com as políticas de privacidade.

Complete as informações abaixo para pedir sua conta PJ

Precisamos seu nome completo. Precisamos seu nome completo.
Precisamos do seu CPF Precisamos de um CPF válido
Precisamos do seu CNPJ Precisamos de um CNPJ válido
Precisamos do seu e-mail. Aqui precisamos de um email válido.
Ops. Está diferente do campo acima.
Para prosseguir, você deve concordar com as políticas de privacidade.

Como fica a economia com...

Como fica a economia com o coronavírus e a quarentena?

O distanciamento social é a melhor forma de evitar a propagação do novo coronavírus. A prioridade é o bem-estar das pessoas, mesmo que isso impacte a economia. Entenda.



economia com o coronavírus e a quarentena: no fundo branco, colagem de diferentes janelas no meio de círculos. Uma das janelas está dentro de um círculo roxo com bolinhas em volta.

O novo coronavírus (Covid-19) já é uma realidade no mundo todo – inclusive no Brasil. Mas não é momento para entrar em pânico. É preciso se informar, ter calma e agir com consciência para que o vírus não se propague ainda mais rápido.

A forma mais efetiva de fazer isso é adotar o distanciamento social – ou seja, evitar ter contato com outras pessoas e grandes aglomerações. Por isso, diferentes regiões da China, da Espanha, dos Estados Unidos, toda a Itália e outros países estão adotando a quarentena para proteger sua população.

A prioridade, neste caso, é o bem-estar das pessoas – mesmo que isso impacte a economia. Entenda, abaixo, por que isso pode acontecer.

O que é quarentena e por que o distanciamento social é importante?

A quarentena é um ato administrativo, estabelecido pelas autoridades do governo, para restringir a circulação de pessoas pelo prazo de até 40 dias – que pode ser estendido por mais tempo, caso necessário. Essa medida têm sido usada em todo o mundo para evitar a propagação do novo coronavírus.

Mas por quê?

No dia 31 de dezembro de 2019, as autoridades de saúde chinesas reportaram à Organização Mundial da Saúde (OMS) o primeiro caso do novo coronavírus na província de Hubei.

Até 18 de março de 2020, já eram mais de 200 mil casos espalhados por 166 países e territórios diferentes ao redor do mundo, segundo a OMS – incluindo 530 casos no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde e Secretarias de Saúde estaduais.

Na maioria das vezes, o novo coronavírus apresenta os mesmos sintomas de uma gripe comum: febre, dores no corpo e na cabeça, coriza… Em outros, especialmente em idosos e pessoas com problemas crônicos (como diabetes e asma), a doença pode levar a quadros respiratórios graves.

O problema maior é que o novo coronavírus se espalha muito rápido. Em algumas regiões, o número de infectados dobra dia após dia, o que pode gerar a superlotação do sistema de saúde.

É por isso que o distanciamento social, incluindo o isolamento e a quarentena, é a melhor forma de evitar a propagação do vírus e garantir que as pessoas infectadas recebam o cuidado necessário. 

No primeiro momento, as pessoas estavam céticas sobre a efetividade dessa medida. Mas, em fevereiro, oficiais da Organização Mundial da Saúde disseram que a quarentena em massa ajudou a retardar a propagação do novo coronavírus para outros países – e recomendaram que outros governos adotassem a mesma medida.

E o que é isolamento social?

É importante entender, entretanto, que quarenta é diferente de isolamento social. O isolamento serve para separar pessoas com suspeita da doença – em casa ou em hospitais – por 14 dias, evitando novos contágios enquanto o vírus não se manifesta.

E como fica a economia com o coronavírus e a quarentena?

Quando um país decreta quarentena, as pessoas devem permanecer em casa – exceto em alguns casos específicos, como ir ao mercado ou à farmácia. Essa medida é para garantir o bem-estar da população, mas pode acabar impactando a economia. Por quê?

Mais gente em casa significa:

  • Menos gente usando transporte, o que impacta na demanda por combustíveis e na vida de motoristas por aplicativos;
  • Baixo ou nenhum consumo em restaurantes, bares e cafés, o que se traduz em baixa nas vendas e consequente queda na demanda de insumos (como ingredientes e outras matérias-primas fornecidas por produtores e comerciantes locais);
  • Poucas pessoas (ou nenhuma) frequentando cinemas, teatros, museus e outras atrações culturais – sem falar nos diversos eventos cancelados para evitar aglomerações;
  • Aeroportos e fronteiras fechadas, diminuindo muito o número de passageiros e impactando o setor de turismo;
  • Baixo consumo de produtos não essenciais, como roupas, calçados, eletrônicos e outros itens que movimentam a cadeia industrial;
  • Menos pessoas trabalhando em indústrias, resultando em menor oferta de determinados produtos ou peças utilizadas na montagem de bens finais.

Os efeitos econômicos de uma quarentena são diversos e entender isso é importante para se preparar. Ainda não é possível mensurar os resultados finais – uma vez que estamos no meio da pandemia –, mas já dá para olhar alguns números do novo coronavírus para ter a dimensão desse impacto.

O crescimento da economia global pode chegar a 1,5% em 2020

Por causa do surto do novo coronavírus e de todos os seus impactos, a economia global pode crescer na menor taxa desde 2009 (um ano após a grande crise de 2008), de acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

A previsão é de um crescimento global de 2,4% em 2020 – uma ligeira queda em relação ao previsto em novembro do ano passado, de 2,9%.

Mas o impacto pode ser maior. Segundo a OCDE, se o surto durar mais tempo do que o esperado e for ainda pior, a economia global pode crescer apenas 1,5% neste ano. 

Bolsas do mundo todo estão caindo

Até o dia 18 de março, a bolsa de valores brasileira (B3) entrou em circuit breaker seis vezes no mês – ou seja, cinco vezes em que as negociações foram paralisadas após o Ibovespa cair mais de 10%.

Nas Filipinas, a bolsa de valores fechou por período indeterminado no dia 17 de março com autoridades citando riscos à segurança dos operadores. 

Os mercados do mundo inteiro também entram em crise à medida que o coronavírus se espalha, registrando bilhões de dólares em valores perdidos.

Fábricas fechadas

Com a quarentena decretada em algumas regiões da China, a atividade de diversas fábricas foram paralisadas, impactando a cadeia produtiva de grandes empresas e a própria economia chinesa. 

Segundo a Caixin/Markit Manufacturing Purchasing Managers’ Index (uma pesquisa de companhias privadas), as atividades industriais na China contraíram em fevereiro – impactando também economias próximas ao país, como Vietnã, Singapura e Coréia do Sul. 

As pessoas estão consumindo menos

O surto de coronavírus na China também atingiu o setor de serviços, diminuindo o consumo em lojas e restaurantes, por exemplo.

De acordo com a pesquisa Caixin/Markit Services Purchasing Managers’ Index, a atividade econômica do setor de serviços na China caiu mais de 20 pontos em fevereiro, entrando em contração pela primeira vez em 15 anos.

Nos Estados Unidos, o setor de serviços também teve uma queda em fevereiro com o coronavírus se espalhando pelo país. 

O setor de turismo sente os impactos

Com restrições à circulação de pessoas entre países, o turismo é um dos setores mais afetados. De acordo com a Associação Internacional de Transporte Aéreo, as perdas globais de receita do setor devem ficar entre US$63 bilhões e US$113 bilhões.

Além disso, com menos pessoas saindo da China, diversos países do mundo podem sofrer com a queda de turistas chineses.

Especialistas do setor turístico do Reino Unido, por exemplo, já sentem esse impacto: mais de 400 mil chineses viajam ao país todos os anos e gastam três vezes mais que a média.

O que fazer com tudo isso?

Apesar dos impactos econômicos, manter o distanciamento social ainda é a melhor forma de evitar a propagação do novo coronavírus. Por isso, caso seja possível, fique em casa, mantenha a calma e busque se informar.

Abaixo, veja alguns conteúdos que podem sanar algumas dúvidas nesse momento confuso:

Este conteúdo faz parte da missão do Nubank de devolver às pessoas o controle sobre a sua vida financeira. Ainda não conhece o Nubank? Saiba mais sobre nossos produtos e a nossa história aqui.

Esse artigo foi útil? Avalie

Obrigado pela avaliação

Média: 4.03 / 5

Você já votou neste post