Quando foi a última vez que você praticou uma atividade ao ar livre, organizou sua viagem de férias, analisou os seus gastos e suas receitas? Não parece, mas todas essas práticas afetam a sua qualidade de vida. É um conceito amplo, que engloba vários aspectos do bem-estar humano, como saúde física, mental, emocional, financeira, além de questões sociais e ambientais. Em um mundo cada vez mais acelerado, em que o tempo parece estar escasso, organizar a rotina é essencial para melhorar a qualidade de vida.
Ao longo dos 58 anos da vida adulta dos brasileiros, apenas um quarto do tempo é livre. Considerando que o brasileiro vive em média 76 anos, isso significa que mais da metade do tempo é ocupado com trabalho, tarefas de casa, dormindo e até no trânsito. É o que mostra uma pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos encomendada pelo Nubank Ultravioleta. São 43 anos ocupados e, em média, 3,8 anos gastos no trânsito e apenas 2 anos de vida descansando.
Entenda mais como os brasileiros usam o tempo, como as atividades priorizadas afetam a qualidade de vida deles, e saiba como mudar essa realidade.
O que é qualidade de vida?
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), qualidade de vida é “a percepção do indivíduo de sua posição na vida, no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive, e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações”. Em outras palavras, a OMS está dizendo que a qualidade de vida pode ser entendida a partir ao contexto em que cada pessoa vive e seus planos para o futuro. Então esse conceito abrange dimensões físicas, psicológicas, sociais e ambientais.
Manter uma boa qualidade de vida implica em cuidar da saúde física, saúde mental e emocional, o que inclui ter relacionamentos saudáveis em casa, no trabalho e com os amigos, trabalhar a autoestima, buscar estabilidade econômica, satisfação com a rotina, entre outros fatores. Na prática, qualidade de vida é o equilíbrio entre diversas áreas da vida.
É nesse equilíbrio que a pessoa tende a ter uma sensação maior de bem-estar, maior satisfação com a vida e mais resiliência diante dos desafios do dia a dia. Essa combinação é, portanto, essencial para atingir a realização pessoal e viver de maneira mais tranquila.
Abaixo, confira o vídeo narrado por Fernanda Lima sobre a pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos encomendada pelo Nubank Ultravioleta.
Qual a relação entre a falta de tempo e qualidade de vida?
A falta de tempo livre é um problema crônico entre os brasileiros. Ainda segundo a pesquisa da Ipsos, encomendada pelo Nubank Ultravioleta, ao longo da vida, os brasileiros têm 26% do seu tempo livre dedicados a atividades não obrigatórias – o que equivale a, aproximadamente, 15 anos de vida adulta. Ou seja, a maior parte da vida do brasileiro é consumida por obrigações e rotinas, e há pouco espaço para atividades de lazer e que geram bem-estar físico e mental – justamente aquelas que melhoram a qualidade de vida das pessoas.
O estudo mostra que 7% do tempo de vida dos entrevistados é gasto em trânsito e deslocamento, totalizando em média 3,8 anos da vida adulta, enquanto 5% do tempo de vida deles é dedicado a assistir TV ou a ouvir rádio. O uso de dispositivos eletrônicos, incluindo a TV, ocupa 12% do tempo livre dos brasileiros (7 anos da vida adulta) e apenas 2% do tempo dos entrevistados é dedicado a atividades ao ar livre.
O que os brasileiros fariam se tivessem mais tempo livre?
A mesma pesquisa revela que, se tivessem mais tempo livre, os brasileiros gostariam de utilizá-lo para viajar (42%), dormir (36%), assistir TV (27%), praticar esportes (26%) e descansar (24%). Porém, é claro que a falta de gestão do tempo e a sobrecarga de atividades rotineiras impedem essa priorização da qualidade de vida no dia a dia.
Esses desejos refletem a necessidade de mais tempo para atividades de lazer e autocuidado, elementos fundamentais para uma vida equilibrada e satisfatória.
O que a qualidade de vida tem a ver com dinheiro?
Ter equilíbrio no orçamento e alcançar metas financeiras contribui para a saúde mental e até física das pessoas. Estudos mostram que problemas financeiros geram ansiedade e sintomas físicos, como dores no corpo, no estômago, aumento da pressão arterial, além de prejudicar o sono e aumentar o estresse.
Em outras palavras, não abrir espaço para cuidar das finanças, além de prejudicar a qualidade de vida, deixa as pessoas efetivamente doentes. Segundo a pesquisa da Ipsos com o Nubank, gerenciar as finanças consome cerca de 2% do tempo de vida de um adulto, o que equivale a 1,1 ano, 400 dias – essa é uma das atividades que os brasileiros menos gostam de fazer.
Se você não dedica tempo suficiente para organizar suas finanças, seu presente e futuro podem ser comprometidos. A escolha de uma instituição financeira que diminui burocracias e oferece soluções ágeis pode liberar tempos valiosos da vida. O Nubank Ultravioleta, por exemplo, ajuda a otimizar o tempo dedicado à gestão financeira, proporcionando mais tempo livre para o que realmente importa, como deveria ser.
Escolhas conscientes para uma melhor qualidade de vida
Investir em uma gestão eficiente do tempo e das finanças não é apenas uma questão de conveniência, mas uma estratégia para melhorar a qualidade de vida. Fazer escolhas conscientes e optar por soluções que simplificam tarefas diárias pode liberar tempo para atividades que realmente trazem bem-estar e felicidade.
Ou seja, entender “o que é qualidade de vida” e aplicar essa compreensão na gestão do tempo e das finanças pode transformar positivamente a rotina, combinando bem-estar físico, mental e social de forma equilibrada e saudável.
Os resultados do estudo mostram a importância de reavaliar o uso do tempo. Priorizar atividades que promovam bem-estar físico e mental é fundamental para alcançar um equilíbrio desejável. Para isso, são necessárias escolhas mais conscientes e priorizar na rotina as atividades que podem garantir mais qualidade de vida.
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